Harpa | |||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ilustração com a vista inferior de uma concha do molusco Harpidae Harpa cabriti P. Fischer, 1860[1] (antes Harpa ventricosa)[2], encontrada do Mar Vermelho até a África do Sul, e por toda a costa da África Oriental.[3] Retirada de Pictorial Museum of Animated Nature (1848-1849), Vol. 2, Pg. 236. | |||||||||||||||||||
Fotografia com a vista superior de duas conchas de moluscos Harpidaeː Harpa major Röding, 1798 (maior) e Harpa amouretta Röding, 1798 (menor)[1], encontradas no Indo-Pacífico.[3]
| |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
Espécie-tipo | |||||||||||||||||||
Harpa harpa (Linnaeus, 1758)[1] | |||||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Harpalis Link, 1807[1] |
Harpa (nomeadas, em inglês, Harp shells ou Harp snails -pl.)[5][6] é um gênero de moluscos gastrópodes marinhos, predadores de crustáceos em bentos arenosos, pertencente à família Harpidae da subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda.[1][3][4][7][8] Foi classificado por Peter Friedrich Röding, em 1798, ao descrever espécies como Harpa amouretta, Harpa davidis, Harpa doris e Harpa major; com sua espécie-tipo classificada por Carolus Linnaeus, em 1758, como Buccinum harpa - atualmente nomeada Harpa harpa -, em sua obra Systema Naturae.[1][8][9] As conchas globosas, de espiral baixa e ampla abertura e volta terminal, deste gênero, têm uma aparência polida, colorida e altamente padronizada, com costelas axiais proeminentes; e em grande quantidade, no caso de Harpa costata (Linnaeus, 1758); além de ter um canal sifonal curto e columela sem pregas. Sua distribuição geográfica é quase inexistente no oceano Atlântico, apenas com Harpa doris na África Ocidental até Angola; sendo a região tropical do Indo-Pacífico o principal habitat das espécies; todas elas cobiçadas para o colecionismo. Caso um predador esteja em sua perseguição, as Harpa são notáveis por amputar a parte traseira do pé, deixando um remanescente contorcido para distrair seu perseguidor (autotomia).[3][4][7][8][10][11][12]