Helmut Schoeck | |
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Nome completo | Helmut Max Schoeck |
Nascimento | 3 de julho de 1922 Graz Áustria |
Morte | 2 de fevereiro de 1993 (70 anos) Nierdernhausen, perto de Wiesbaden Alemanha |
Nacionalidade | Austríaca |
Ocupação | Sociólogo |
Magnum opus | Der Neid, eine Theorie der Gesellschaft |
Helmut Max Schoeck (Graz, 3 de julho de 1922 - Niedernhausen, perto de Wiesbaden, 2 de fevereiro de 1993), foi um sociólogo austríaco.[1]
Estudou Medicina em Ludwigsburg, logo após se formar no ensino médio (em 1941). Posteriormente cursou Filosofia e Psicologia em Munique e Tübingen, se formando com uma tese de sociologia. Mudou-se para os Estados Unidos, onde foi professor catedrático de sociologia no Fairmont State College (1950-1953). Em sua estadia nos Estados Unidos foi ainda professor na Universidade de Yale (1953) e na Universidade Emory (1954).[1]
Retornou para a Alemanha em 1964, para atuar inicialmente como professor visitante na Universidade de Erlangen. De 1965 a 1990 atuou como professor de sociologia e política na Universidade de Mainz, onde também foi diretor. Em 1966 escreveu seu livro mais famoso e polêmico, Der Neid, eine Theorie der Gesellschaft (Inveja, uma teoria da sociedade), que obteve grande repercussão internacional e, posteriormente, traduções em várias línguas.[1]
Nesta obra, ele defende que a inveja é um fator antropológico fundamental com profundos impactos no progresso da humanidade. A inveja é para o progresso, um de seus principais motivadores, mas que sem a devida domesticação, tornaria a convivência humana, bem como o seu progresso, impossíveis. A obra é também uma crítica as utópicas sociedades igualitárias, desprovidas de inveja, idealizadas por muitos teóricos. Pois como colocado por Schoeck, a inveja não só é inerente, mas também necessária.[1][2]