Himbo, palavra-valise de him (ele em inglês) e bimbo, é uma gíria da língua inglesa para classificar um homem que seja musculoso e atraente, mas pouco inteligente. A palavra foi usada pela primeira vez em 1988.[1] Desde então, o termo e o estereótipo que ele descreve geraram uma série de comentários e reações de escritores, artistas, linguistas e analistas culturais.
Vários dicionários citam 1988 como a primeira vez que a palavra himbo foi usada. Nessa época, a palavra bimbo, que no início do século XX era usada tanto para homens quanto para mulheres, estava sendo usada predominantemente para mulheres, então himbo, uma combinação de "ele" e "bimbo", foi cunhada para se referir especificamente aos homens.[1][2] The New Partridge Dictionary of Slang and Unconventional English cita uma descrição do Washington Post de 1988 de um "macho himbo que desfilou pela Croisette vestindo uma píton de 5 metros como uma estola em volta dos ombros e pescoço".[3]
O Partridge (A Dictionary of Slang and Unconventional English) define himbo como "um homem objetivado por sua boa aparência e presumida falta de qualidades intelectuais, um homem que trabalha com essa imagem, um gigolô".[3]
A definição do Merriam-Webster é "um homem atraente, mas vazio".[1]
Outro dicionário de gíria enfatiza a conotação sexual da palavra, descrevendo-a como "uma versão masculina de uma bimbo, prostituta ou vagabunda", e usando o exemplo: "Ele é um himbo que dormiria com qualquer coisa que tivesse pulso."[4]
Os sinônimos para himbo incluem bimboy, mimbo, boy toy e Blank Chuck.[5][6][7]
A versão jamaicana, de acordo com o Dancehall Dictionary, que define himbo como 'um jovem pago por seus serviços sexuais por uma mulher mais velha', é 'girino'.[8]
Alguns comentaristas continuaram no final do século XX e início do século XXI a usar o termo original "bimbo" ao se referir a alguém como um homem não inteligente, vazio ou bruto, como a descrição de Dan Quayle[9] de um repórter ou as reflexões de Stephen Richter sobre Donald Trump.[10][11]