How to Be Very, Very Popular | |
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Betty Grable em foto promocional do filme. | |
No Brasil | Como Usar as Curvas[1] |
Estados Unidos 1955 • cor • 89 min | |
Género | comédia musical |
Direção | Nunnally Johnson |
Produção | Nunnally Johnson |
Roteiro | Nunnally Johnson |
Elenco | Betty Grable Sheree North Robert Cummings Charles Coburn |
Música | Cyril J. Mockridge |
Cinematografia | Milton R. Krasner |
Companhia(s) produtora(s) | 20th Century Fox |
Lançamento | 22 de julho de 1955 27 de agosto de 1956 |
Idioma | inglês |
How to Be Very, Very Popular (no Brasil: Como Usar as Curvas), também conhecido como Slip It Off, é um filme de comédia musical estadunidense de 1955, dirigido por Nunnally Johnson.[2] O roteiro foi adaptado da peça teatral She Loves Me Not, de Howard Lindsay, que por sua vez se baseia no romance homônimo de Edward Hope e na peça Sleep It Off, de Lyford Moore e Harlan Thompson.[2]
O filme é estrelado por Betty Grable, em seu último papel no cinema.[3]
Curly Flagg e Stormy Tornado são duas dançarinas de um cabaré de São Francisco que testemunham o assassinato de uma de suas colegas e podem identificar o assassino. Na esperança de escapar do assassino, as meninas se escondem em uma pequena cidade universitária, onde imediatamente conquistam os corações dos garotos da faculdade.
O título provisório do filme foi Sleep It Off. O escritor, diretor e produtor Nunnally Johnson queria que Betty Grable e Marilyn Monroe estrelassem juntas, assim como em How to Marry a Millionaire (1953). No entanto, Monroe recusou o papel e foi suspensa pela 20th Century-Fox.[4] Johnson havia escrito o papel de Curly Flagg especificamente para ela.[5]
O filme também marcou a estreia no cinema do comediante Orson Bean e o primeiro papel de Sheree North. O ator Archer MacDonald havia sido originalmente escalado para o papel de Eddie Jones, mas foi obrigado a abandonar a produção devido a problemas de saúde. Como resultado, algumas cenas entre ele e Sheree North tiveram que ser refeitas. MacDonald acabou sendo substituído por Tommy Noonan.
Uma das canções incluídas no filme, "Shake, Rattle and Roll", escrita em 1954 por Ken Darby e Lionel Newman, foi uma das mais populares canções de rock and roll da década de 1950.
Em sua crítica, o New York Times aponta que o filme exagera em seu título e sofre com uma trama confusa e diálogos invertidos. A história, que envolve duas coristas se escondendo de um assassino em uma casa de fraternidade universitária, falta em conteúdo inventivo e desenvolve uma comédia pouco convincente. Apesar de algumas piadas e travessuras cômicas, elas se esgotam rapidamente, e o filme perde seu ritmo. Nunnally Johnson, que é produtor, diretor e roteirista, escolheu uma boa base de material, mas a adaptação falha em criar uma narrativa mais substancial. O filme gera algumas risadas, mas não chega a ser hilário, e embora os protagonistas sejam energéticos e visualmente agradáveis, eles não são intelectualmente profundos. As atuações de Sheree North e Betty Grable, especialmente durante cenas de "bump" e "grind", são destacadas, mas o filme é mais uma diversão leve do que uma comédia memorável. A crítica também menciona a atuação de Charles Coburn como um presidente de faculdade irreverente e a participação de outros atores, mas, no geral, o filme é visto como uma comédia superficial e descompromissada.[6]