Igreja Evangélica Espanhola

Igreja Evangélica Espanhola
Classificação Protestante
Orientação Igreja Unida (Presbiteriana, Congregacional, Valdense, Luterana e Metodista)
Política Presbiteriana
Associações Conselho Mundial de Igrejas,[1] Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2] e Concílio Metodista Mundial[3]
Área geográfica Espanha
Origem 1869 (155 anos)
Separações 1880: Igreja Espanhola Reformada Episcopal
Congregações 40 (2006)[4]
Membros 3.000 (2014)[3]
Site oficial iee-protestante.org

A Igreja Evangélica Espanhola (IEE) - em espanhol Iglesia Evangélica Española - é uma denominação protestante unida na Espanha, formada em 1869, a partir da união entre igrejas luteranas, congregacionais, presbiterianas, valdenses e metodistas.[5][4][6]

Igreja Evangélica de Belém em Barcelona.

O Protestantismo se espalhou em vários lugares na Espanha desde a década de 1850. Com a ajuda ativa de evangelistas britânicos, especialmente escoceses, Luis de Usoz y Rio começaram a distribuir bíblias e folhetos evangélicos. Outros evangelistas foram Francisco de Paula Ruet e Manuel Matamoros. Vários deles encontraram refúgio em Gibraltar, onde uma pequena comunidade protestante havia sido estabelecida. Manuel Matamoros e outros foram presos em 1860; seu julgamento levantou protestos em toda a Europa. Em resposta a esses apelos, o governo decidiu expulsar os líderes protestantes do país.

Os desenvolvimentos políticos após as guerras napoleônicas começaram a criar uma nova situação. Em 1868, a liberdade de culto foi garantida constitucionalmente. Em 1868, a Igreja Reformada Espanhola foi formada. Um ano depois foi convocada uma assembléia com o objetivo de reunir as diversas comunidades.

Em 1871 foi feita outra tentativa e, com a adição de novas comunidades, a igreja passou a ser a Igreja Cristã Espanhola e adotou sua própria confissão de fé.

Em 1880 ocorreu uma divisão; um dos párocos deixou a igreja e fundou, junto com algumas comunidades, a Igreja Espanhola Reformada Episcopal, que adotou a liturgia das igrejas inglesas.

Em 1890, com a adição de comunidades no norte da Espanha, o nome da igreja mudou novamente para Iglesia Evangélica Espanhola (IEE). A confissão de fé permaneceu inalterada até 1955, quando a Igreja Metodista da Catalunha e Baleares foi incorporada à IEE.[4]

Em 2006 a denominação tinha cerca de 10.000 membros, em 40 igrejas.[7]

Em 2014, a denominação relatou ser formada por 3.000 membros.[3]

A denominação subscreve o Credo dos Apóstolos, Credo Atanasiano, Catecismo de Heidelberg, Credo Niceno e Segunda Confissão Helvética.[7]

Além disso, permite a ordenação de mulheres e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.[8][9]

Relações intereclesiásticas

[editar | editar código-fonte]

A denominação é membro do Conselho Mundial de Igrejas, da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2] e do Concílio Metodista Mundial.[3]

Referências

  1. «Igreja Evangélica Espanhola». Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  2. a b «Membros da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas». Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  3. a b c d «Estatísticas do Concílio Metodista Mundial». Consultado em 8 de julho de 2020 
  4. a b c «História da Igreja Evangélica Espanhola». Reformiert Online. 16 de fevereiro de 2006. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  5. «História da Iglesia Evangélica Espanhola». Fradive. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  6. Arturo Rivera Barrera (16 de setembro de 2022). «A Igreja Evangélica de El Buen Pastor comemora o 150º aniversário da presença protestante em San Fernando». Diário de Cadis. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  7. a b «Igreja Evangélica Espanhola». Reformiert Online. 16 de fevereiro de 2006. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  8. «Igreja Evangélica Espanhola denuncia pressões por sua posição a favor da LGTB». La Vanguardia. 31 de dezembro de 2015. Consultado em 29 de dezembro de 2022 
  9. Juan Carlos Senent Sansegundo. «O Protestantismo Espanhol inclusivo: o caso da Igreja Evangélica Espanhola». Consultado em 29 de dezembro de 2022