Igreja Evangélica de Cristo em Moçambique | |
Classificação | Protestante |
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Orientação | Reformada |
Teologia | Calvinista |
Política | presbiteriana |
Associações | Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1] |
Área geográfica | Moçambique |
Origem | 1913 (111 anos)[2] |
Ramo de(o/a) | Igreja da Escócia |
Congregações | 500 (2004)[3] |
Membros | 40.000 (2004)[3] |
A Igreja Evangélica de Cristo em Moçambique é uma denominação reformada presbiteriana em Moçambique, constituída em 1913, a partir de missões da Igreja da Escócia.[4][5][3]
A denominação é conhecida pelo seu trabalho educacional e social no país.[6]
As missões da Igreja da Escócia em Moçambique iniciaram em 1896, a partir das missões já existentes no Malawi. Em 1910, um missionário escocês, James Reid, acompanhado por um presbítero africano, Luis Mataka Bandawe, começou a trabalhar pelo avivamento espiritual na região de Rio Zambeze. Em 1912 foi inaugurada uma estação missionária em Alto Molócue, há 200 km a sudeste de Nampula. Em 1913 foi oficialmente fundada a Igreja Presbiteriana Escocesa, mais tarde renomeada para Missão Evangélica de Nauela, e atualmente conhecida como Igreja Evangélica de Cristo em Moçambique.[2]
Na década de 1930, o Pastor John C. Procter traduziu o Livro de Salmos e o Novo Testamento para a língua Lomwe. Os missionários escoceses interromperam seu trabalho em 1933, e um ano depois o trabalho foi transferido para a Igreja dos Irmãos, que, apenas cinco anos depois, o entregou à Missão Geral Sul-Africana. O governo português fechou a missão em 1959. Nos anos seguintes, os trabalhos da igreja foram feitos sem a ajuda de missionários estrangeiros.
Em 1969, por iniciativa interdenominacional, o Pr. Felix Cossa foi colocado à disposição da congregação de Nampula. Neste período, várias igrejas se separaram da denominação e se uniram a igrejas batistas.
Após a independência de Moçambique a igreja voltou a ser reconhecida e a se espalhar pelo país.
Em 2004, tinha 500 igrejas e 40.000 membros.[3]
A denominação subscreve o Credo dos Apóstolos e permite a ordenação de mulheres.[3]
A IECM é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[1]. Além disso, a denominação possui relacionamento com a Igreja da Escócia.[7]