Igreja Presbiteriana Unida na África Austral | |
Classificação | Protestante |
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Orientação | Reformada |
Política | Presbiteriana |
Associações | Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas;[1] Concílio Mundial de Igrejas;[2] Concílio de Igrejas da África do Sul e Conferência de Igrejas de Toda a África |
Área geográfica | África do Sul, Zimbabwe e Zâmbia |
Origem | 1999 (25 anos) |
União de | Igreja Presbiteriana Reformada da África Austral e Igreja Presbiteriana da África Austral |
Congregações | 473 (2000) |
Membros | 80.000 (2000)[3] |
Site oficial | www |
A Igreja Presbiteriana Unida na África Austral (em inglês: Uniting Presbyterian Church in Southern Africa) é uma denominação reformada presente na África do Sul, Zimbabwe e Zâmbia, formada em 1999 pela união de outras duas denominações reformadas que lhe precederam, a Igreja Presbiteriana Reformada da África Austral e Igreja Presbiteriana da África Austral. Em 2000, tinha cerca de 80.000 membros e 473 congregações.[3]
A Igreja Presbiteriana Reformada na África do Sul foi fundada por missionários escocêses e ficou conhecida anteriormente conhecido como Igreja Presbiteriana Bantu por destinar-se a evangelização de nativos africanos. Tornar-se independente em 1923, e se espalhou por toda a África do Sul, concentrada principalmente na Cidade do Cabo e Natal. Os membros eram principalmente africâners (população de origem holandesa na África do Sul) e também parte da população negra. Em 1999 ela tinha 52.000 membros e 100 congregações quando ocorreu a união com a Igreja Presbiteriana da África Austral.[4]
A Igreja Presbiteriana da África Austral foi formada no século XIX quando o Reino Unido assumiu a Colónia do Cabo. Foi constituída entre os soldados e os colonos que chegaram no Cabo em 1820, espalhando-se pelo norte da África do Sul, Zimbabwe e Zâmbia. Todavia, cerca de 40% do seus membros eram negros.[5]
Em 1999 ambas as denominações decidiram pela união que deu origem a atua Igreja Presbiteriana Unida na África Austral e desde então a igreja cresceu para 19 presbitérios, sendo 15 na África do Sul, na Zâmbia e um no Zimbabwe. Além da unificação da denominação, ocorreu também a unificação de suas sociedade internas.[6] Em 2015 a igreja passou por uma controvérsia sobre a benção a uniões entre pessoas do mesmo sexo, e o tribunal da igreja decidiu que cada ministro deveria analisar a realização destas bênçãos conforme a consciência, o que gerou grande revolta em parte dos membros da igreja que discordaram da decisão e preferiam que a denominação proibisse tais bençãos.[7]
A IPUAA é uma denominação reformada, calvinista e subscreve o Credo Niceno. A denominação pratica a ordenação de mulheres.[8]
A denominação faz parte da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas,[1] Concílio Mundial de Igrejas,[2] Concílio de Igrejas da África do Sul e Conferência de Igrejas de Toda a África.
Além disso teve relações de contato ecumênico com a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB).[9] Todavia, em 2018, a IPB colocou fim no seu relacionamento com a denominação.[10]