Igreja Unida nas Ilhas Salomão | |
Classificação | Protestante |
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Orientação | Igreja Unida (Calvinista e Metodista) |
Associações | Conselho Mundial das Igrejas[1], Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2] e Conselho para Missão Mundial[3] |
Área geográfica | Ilhas Salomão |
Origem | 1996 (29 anos) |
Separado de | Igreja Unida em Papua-Nova Guiné |
Congregações | 191 (2006)[1] |
Membros | 50.000 (2006)[1] |
Ministros | 73 (2006)[1] |
A Igreja Unida nas Ilhas Salomão - IUIS - ( em inglês United Church in the Solomon Islands) é uma igreja unida nas Ilhas Salomão. Foi formada em 1996, quando se separou da Igreja Unida em Papua-Nova Guiné.[4][5][6][7]
Em 2018, entre 10-12% da população do país era membro da denominação.[8][9]
Em 1902, John F. Goldie, um missionário australiano, foi enviado pelo Igreja Metodista da Austrália (fundida a outras denominações em 1977 para formar a atual Igreja Unida na Austrália para as Ilhas Salomão.[4][5]
A missão metodista expandiu-se nas principais ilhas ocidentais, a partir da sua base em Munda Point e Nova Geórgia, ajudada por missionários ilhéus de Fiji e Samoa.[4][5]
De 1913 em diante, a Igreja Metodista da Nova Zelândia passou a enviar missionários para o arquipélago. A missão estendeu-se para noroeste, na ilha de Bougainville. Esta ilha foi colonizada pela Alemanha. Após a Primeira Guerra Mundial, foi administrada pela Austrália, sob a tutela da Liga das Nações e depois das Organização das Nações Unidas. Por fim, a ilha foi integrada ao estado soberano de Papua-Nova Guiné quando este se tornou independente, em 1975.[4][5]
Enquanto isso, em 1962, após a Segunda Guerra Mundial, as igrejas fundada pela Sociedade Missionária de Londres em Papua-Nova Guiné formaram uma denominação independente, chamada Papua Ekalesia (PE).[4][5]
Uma missão presbiteriana deu origem a Igreja da União em Port Moresby (IUPM). Em 1968, a PE e IUPM uniram-se às missões metodistas para formar a Igreja Unida em Papua-Nova Guiné e nas Ilhas Salomão (IUPNGIS).[4][5]
Em 1975, a Região Autônoma de Bougainville declarou independência e confrontos políticos impediram a comunicação entre Papua-Nova Guiné e as Ilhas Salomão.[4][5]
Sendo assim, os líderes da IUPNGIS decidiram que as igrejas nas Ilhas Salomão deveriam formar uma denominação separada e renomearam a denominação em Papua-Nova Guiné para Igreja Unida em Papua-Nova Guiné.[4][5]
Desde então, as igrejas nas Ilhas Salomão foram a Igreja Unida nas Ilhas Salomão.[4][5]
Em 2006 a denominação tinha 50.000 membros, em 191 congregações.[4]
Em 2018, a denominação relatou ter 52.000 membros.[3]
A denominação é membro do Conselho Mundial de Igrejas[1], Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2] e do Conselho para Missão Mundial[3].