A Ilusão de Poggendorff é uma ilusão ótica geométrica que envolve a percepção equivocada da posição de um segmento de uma linha transversal que foi interrompida pelo contorno de uma estrutura intermediária. Ela recebe o nome de Johann Christian Poggendorff, editor da revista Annalen der Physik, que a descobriu nas figuras enviadas por Johann Karl Friedrich Zöllner ao relatar pela primeira vez o que hoje é conhecido como a Ilusão de Zöllner, em 1860.[2] A magnitude da ilusão depende das propriedades do padrão de obstrução e da natureza de suas bordas.[3]
Numerosos estudos detalhados da ilusão, incluindo a "amputação" de vários componentes[4][5], apontam para sua principal causa: ângulos agudos na figura são percebidos pelos observadores como ampliados[6][7], embora a ilusão diminua ou desapareça quando a linha transversal é horizontal ou vertical. Outros fatores também estão envolvidos.[8][9]
↑Greist-Bousquet S.; Schiffman H.R. (1981). «The Poggendorff illusion: an illusion of linear extent?». Perception. 10 (2): 155–64. PMID7279544. doi:10.1068/p100155
↑Westheimer G, Wehrhahn C (1997). «Real and virtual borders in the Poggendorff illusion». Perception. 26 (12): 1495–501. PMID9616477. doi:10.1068/p261495
↑Day, R.H. (1973). «The oblique line illusion: The poggendorff effect without parallels». The Quarterly Journal of Experimental Psychology. 25 (4): 535–541. PMID4767535. doi:10.1080/14640747308400375
↑Spehar B, Gillam B J, 1998, "Modal and amodal completion in the Poggendorff illusion" Perception 27 ECVP Abstract Supplement
↑Weintraub, D.J., Krantz, D.H., & Olson, T. (1980). The Poggendorff illusion: consider all the angles. J. exp. Psychol. Hum Percept Perform., 6 718-725