Brasileiros na Austrália | ||||
---|---|---|---|---|
População total | ||||
46 720 (por nascimento, censo de 2021)[1] | ||||
Regiões com população significativa | ||||
Nova Gales do Sul (18 373), Queensland (5 626), Vitória (5 427) Austrália Ocidental (4 293) | ||||
Línguas | ||||
Português brasileiro e inglês australiano | ||||
Religiões | ||||
Cristianismo (a maioria sendo fiel da Igreja Católica Apostólica Romana, e alguns protestantes, a maioria evangélicos e pentecostais), mas também irreligião, espiritismo e outros. |
Brasilo-australiano, ou brasileiro australiano, é um cidadão australiano de nascimento ou descendência brasileira.
De acordo com o censo de 2011, 14 509 australianos nasceram no Brasil, enquanto 12 234 alegaram ter ascendência brasileira, seja ascendência brasileira pura ou com outra ascendência.[2] Houve um aumento significativo de 93,6 por cento a partir do censo de 2006, que havia registrado 6 647 pessoas nascidas no Brasil,[3] enquanto 7 491 tinha reivindicado ascendência brasileira.[4]
Embora a migração brasileira nos séculos XVII e XIX não ter sido documentado, há evidências da presença brasileira no início da Austrália. No entanto, a evidência concreta de uma presença brasileira na Austrália não aparece até a virada do século XX, quando o censo oficial de 1901 contou 105 pessoas nascidas no Brasil, residindo na Austrália.[5]
Os primeiros migrantes brasileiros começaram a chegar na Austrália, em meados dos anos 1970. Eles foram atraídos para a Austrália por um regime de apoio do governo australiano. A segunda onda de migração começou no final de 1990 e continua até hoje. É amplamente atribuído ao crescente poder sócio-econômico no Brasil desde a década de 1980 e o forte desejo dos brasileiros de aprender a língua inglesa. A Austrália está se tornando um destino atraente para aprender inglês depois dos Estados Unidos e da Inglaterra, devido a Austrália ter um clima muito mais ameno e uma comunidade brasileira menor.
Também tem havido um afluxo de estudantes brasileiros que vão para as universidades australianas, entre elas estão: a Universidade de Sydney, a Universidade de Melbourne, a Universidade de Queensland, a Universidade de Newcastle e o Instituto Real de Tecnologia de Melbourne. Estes alunos vêm independente das suas famílias em matéria de vistos de estudo, e, geralmente, voltam para casa após a conclusão dos seus estudos.[6] Os brasileiros tornaram-se a maior fonte de matrículas de estudantes estrangeiros na Austrália, fora da Ásia.[7]
De acordo com o censo de 2001 realizado pelo Conselho Australiano de Estatística, havia quase 5 mil pessoas que vivem na Austrália que se identificaram como sendo de origem brasileira. Este foi um aumento de 39% a partir de 1996.
A cidade e capital australiana de Sydney é o lar da maior proporção de imigrantes de origem brasileira (2 490). Vitória vem em segundo lugar (780), com Queensland (670) e Austrália Ocidental (380) em terceiro e quarto, respectivamente.
Os próprios brasileiros podem ser de variadas origem: Europeia, sul-americana, africana, árabe, do Leste Asiático e etnia/origem étnica ameríndia.