Jacquot de Nantes

Jacquot de Nantes

9 Allée des Tanneurs; em Nantes, pátio da antiga garagem Demy
França
1991 •  p&b e cor •  118 min 
Gênero biopic, comédia dramática
Direção Agnès Varda
Roteiro Agnès Varda, a partir das memórias de Jacques Demy
Narração Agnès Varda
Elenco Jacques Demy
Philippe Maron
Edouard Joubeaud
Laurent Monnier
Brigitte De Villepoix
Daniel Dublet
Música Joanna Bruzdowicz
Diretor de fotografia Patrick Blossier
Agnès Godard
Georges Strouvé
Edição Marie-Jo Audiard
Companhia(s) produtora(s) Ciné-Tamaris
Lançamento
  • 15 de maio de 1991 (1991-05-15) (França)
Idioma francês

Jacquot de Nantes[1] é um filme francês dirigido por Agnès Varda, lançado em 1991. O filme foi realizado durante a doença que levaria à morte do diretor Jacques Demy, e consta com uma dramatização de suas memórias, com cortes para suas produções cinematográficas e pequenas cenas documentais retratando-o. Foi apresentado fora de competição no Festival de Cinema de Cannes em 1991.[2]

Varda queria que Demy estivesse presente durante as filmagens do filme. Assim, quando a doença deste último se agravou, a garagem de Demy foi transformada em estúdio para que ele pudesse acompanhar as filmagens enquanto recebia cuidados médicos.[carece de fontes?]

O filme traça a infância e adolescência do diretor Jacques Demy em Nantes, na França ocupada.[3] O pequeno Jacques, conhecido como Jacquot, mora em cima da garagem da família. Muito rapidamente sonhou com cinema e direção. Ele comprou uma minúscula câmera de filme 9,5mm para filmar seus primeiros trabalhos, que envolviam principalmente animações em stop motion. Após discussões com o pai e ao ter seu talento reconhecido, acabou partindo para Paris para ter aulas em uma escola de cinema.

A narração é intercalada com trechos de filmes realizados no passado por Jacques Demy, como Les Demoiselles de Rochefort e Peau d'Âne.[4] O filme evoca principalmente a juventude de Jacques Demy, mas também os seus últimos meses, através de planos prolongados (por vezes muito próximos) do seu rosto e do seu corpo;[4] Demy morreu logo após o final das filmagens.[5] O filme está imbuído do carinho que Agnès Varda tinha pelo marido e da admiração pelo diretor.

Referências

  1. AdoroCinema, Jacquot de Nantes, consultado em 19 de setembro de 2023 
  2. «JACQUOT DE NANTES». Festival de Cannes (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2023 
  3. «43ª Mostra Internacional de Cinema - Filme - JACQUOT DE NANTES». 43.mostra.org. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  4. a b «Jacquot de Nantes (1991): Crítica Cineplayers». Cineplayers. 10 de dezembro de 2015. Consultado em 19 de setembro de 2023 
  5. King, Homay (2015). Virtual memory: time-based art and the dream of digitality. Durham, N.C. London: Duke university press 
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