João Canijo | |
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João Canijo (Berlim, 2023) | |
Nome completo | João Altavilla Canijo |
Nascimento | 10 de dezembro de 1957 (66 anos) Porto |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Cineasta |
Atividade | 1980–presente |
Cônjuge | Margarida Marinho (separado, um filho) |
Festival de Berlim | |
Urso de Prata 2023 | |
Globos de Ouro | |
Globo de Ouro (2005, 2012) | |
Outros prêmios | |
Prémio Autores de 2012 |
João Altavilla Canijo[1] (Porto, 10 de Dezembro de 1957) é um cineasta português.
Ganhou um Urso de Prata no Festival de Berlim em 2023.
Foi estudante de História, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, entre 1978 e 1980. Abandonou esses estudos para se dedicar ao cinema, tendo sido assistente de realização de Manoel de Oliveira, Wim Wenders, Alain Tanner ou Werner Schroeter.
Em 1988 estreou-se como realizador de uma longa-metragem com Três Menos Eu (1988), seleccionada para o Festival de Cinema de Roterdão do mesmo ano. Antes, em 1983, rodara a curta-metragem A Meio-Amor. Segue-se uma série para televisão, Alentejo Sem Lei, transmitida na RTP.
Nos anos 1990 rodou Filha da mãe (1991) e Sapatos Pretos (1998). Também trabalhou esporadicamente como encenador, tendo dirigido peças de David Mamet e Eugene O'Neill.
Em 2001 entusiasmou a crítica com Ganhar a Vida (2001), um drama trágico protagonizado por Rita Blanco sobre uma mulher portuguesa que vive numa comunidade de emigrantes nos arredores de Paris, onde trabalha muito, e que um dia vê o filho morrer num tiroteio confuso. A presença de Rita Blanco na sua filmografia repete-se nesta longa-metragem, depois de protagonizar Três menos eu e Filha da mãe.
Noite Escura (2004), que estreou no Festival de Cannes de 2004, foi o filme português escolhido como candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano, arrecadando em Portugal, o Globos de Ouro para o Melhor Filme.
Em 2011, com Sangue do Meu Sangue ganhou o Prémio Melhor Realizador no Festival Caminhos do Cinema Português.[2]
Foi casado com Margarida Marinho, tendo sido esta relação fruto de um filho, Manuel, nascido em 1993.[carece de fontes]
Em 2023, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim com o filme Mal Viver.[3]
Membros de elenco recorrentes (4 ou mais filmes) | ||||||||||||||||||||
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Intérprete | Total | |||||||||||||||||||
Cleia Almeida | 5 | |||||||||||||||||||
Vera Barreto | 5 | |||||||||||||||||||
Beatriz Batarda | 4 | |||||||||||||||||||
Rita Blanco | 13 | |||||||||||||||||||
Márcia Breia | 4 | |||||||||||||||||||
Nuno Lopes | 4 | |||||||||||||||||||
Fernando Luís | 7 | |||||||||||||||||||
Adriano Luz | 5 | |||||||||||||||||||
Teresa Madruga | 5 | |||||||||||||||||||
Anabela Moreira | 9 | |||||||||||||||||||
Luís Pavão | 4 |
Membros de equipa técnica recorrentes (4 ou mais filmes) | ||||||||||||||||||||||||||
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Técnico | Total | |||||||||||||||||||||||||
João Braz (Edição) | 16 | |||||||||||||||||||||||||
Pedro Borges (Produção) | 10 | |||||||||||||||||||||||||
Maria José Branco (Direção de arte) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Paulo Branco (Produção) | 6 | |||||||||||||||||||||||||
José Luís Carvalhosa (Cinematografia) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Mário Castanheira (Cinematografia) | 13 | |||||||||||||||||||||||||
Elsa Ferreira (Som) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Mayanna von Ledebur (Argumento) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Patrick Mendes (Assistente de realização) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Anabela Moreira (Realização) | 5 | |||||||||||||||||||||||||
Gérard Rousseau (Som) | 4 | |||||||||||||||||||||||||
Carlos Santos (Câmara) | 5 |