João de Epifânia | |
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Nacionalidade | Império Bizantino |
Religião | Catolicismo |
João de Epifânia (em grego: Ιωάννης Επιφανεύς) foi um historiador do Império Bizantino do final do século VI.
João era natural de Epifânia (atual Hama), na Síria, e parente de Evágrio Escolástico. Serviu como advogado e obteve a dignidade honorífica de prefeito pretoriano do Oriente. Em 590, foi assessor ou conciliário do patriarca de Antioquia Gregório I (r. 571–593). Na mesma época, foi testemunha ocular da chegada do xainxá Cosroes II (r. 590–628) ao Império Bizantino[1] após ser derrubado do trono por Vararanes VI (r. 590–591).[2] Encontrou-se com os envolvidos no episódio e mais adiante, inclusive, visitou o Império Sassânida.[3] Doroteu escreveu uma história sobre a guerra bizantino-sassânida de 572–591, que sobreviveu apenas num fragmento,[4] e era a continuação formal da de Agátias. Segundo Evágrio, a história de João não estava disponível a ele nos anos 590, quando estava escrevendo sua própria história. Isso pode indicar que estava em progresso ou que havia sido publicada, mas não estava fisicamente acessível.[5] Teofilato Simocata deve ter utilizado João como principal fonte para descrever a fuga de Cosroes.[3]