Jürgen Ponto | |
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Nascimento | 17 de dezembro de 1923 Bad Nauheim, Alemanha |
Morte | 30 de julho de 1977 (53 anos) Oberursel, Alemanha |
Nacionalidade | alemão |
Ocupação | banqueiro, presidente do Dresdner Bank |
Jürgen Ponto (Bad Nauheim, 17 de dezembro de 1923 — Oberursel, 30 de julho de 1977) foi um banqueiro alemão, presidente do Dresdner Bank, assassinado pela organização extremista Fração do Exército Vermelho (RAF) ou Grupo Baader-Meinhof.
Ponto foi morto em sua villa nas proximidades de Frankfurt, quando preparava-se para sair de férias para o Rio de Janeiro,[1] na tarde de 30 de julho de 1977. Enquanto ele e sua mulher faziam as malas, receberam a visita de Susanne Albrecht, filha de amigos íntimos da família Ponto, acompanhada de dois desconhecidos. Os outros visitantes eram Brigitte Mohnhaupt e Christian Klar, dirigentes do grupo Baader-Meinhof, também integrado por Susanne, que antes do atentado chegou a oferecer um buquê de rosas a Ponto e sua esposa, Ignes.[1]
O motivo da inesperada visita era o sequestro de Ponto, que reagiu ao ser rendido por uma arma, sendo fuzilado com cinco tiros. O atentado deu início ao chamado Outono Alemão, um período de cerca de dois meses de grande violência na Alemanha Ocidental da época, com mortes e sequestros perpretados pela RAF, que provocaram grande crise política e social no país. Após o atentado, os matadores fugiram e mais tarde o Baader-Meinhof assumiu a responsabilidade por ele sob o nome de Roter Morgen (Manhã Vermelha).[1]
Durante o serviço religioso de Ponto, com a presença de vários dos maiores nomes da indústria e do comércio alemães, um dos presentes, Hanns-Martin Schleyer, Presidente da Confederação da Indústria e da Federação de Empregadores, um dos homens mais poderosos do empresariado alemão, declarou aos presentes que "a próxima vítima do terrorismo quase certamente está aqui de pé nesta sala".[2] Schleyer seria sequestrado e assassinado pela RAF dois meses depois.[3]