Kong Le | |
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Nascimento | 6 de março de 1934 Savannakhet (Indochina Francesa) |
Morte | 17 de janeiro de 2014 (79 anos) Ballainvilliers (França) |
Cidadania | Laos |
Ocupação | militar |
Lealdade | Reino do Laos |
Capitão (mais tarde major-general) Kong Le (em laociano: ກອງແລ; 6 de março de 1934 [1] - 17 de janeiro de 2014) foi um oficial do Exército Real do Laos.
Liderando a principal unidade do Exército Real do Laos, o 2.º Batalhão de Paraquedistas, o jovem oficial idealista treinado nos Estados Unidos, tornou-se conhecido mundialmente quando, em 10 de agosto de 1960, ele e seus paraquedistas amotinados depuseram o governo real do Laos em um golpe de Estado. Declarou que visava acabar com a corrupção do governo e, para a consternação das autoridades estadunidenses, responsabilizou as políticas dos Estados Unidos pelos problemas do país.[2][3]
Era favorável a uma política externa e doméstica neutra, enquanto as tensões ideológicas da Guerra Fria estavam muito fortes no Sudeste Asiático. Acreditava que, para o bem do interesse geral, os laocianos deveriam parar de lutar e de matar uns aos outros. Com isso, conquistou o respeito de parte da população de Vientiane, como um "líder patriótico acima dos partidos".[4]
Depois de expulso pelo contragolpe de 14 de dezembro de 1960, apoiado pelos Estados Unidos, perpetrado pelo general Phoumi Nosavan, Kong Le e seus partidários recuaram para a estratégica Planície de Jars, reunindo recrutas para a causa neutralista ao longo do caminho. Uma vez estabelecido na planície como Forças Armadas Neutralistas, este terceiro lado na Guerra Civil do Laos começaria a se fragmentar. Em abril de 1963, os Neutralistas Patrióticos romperam para se aliar ao comunista Pathet Lao, enquanto Kong Le planejou uma reaproximação com os realistas.
Nos anos seguintes, o desempenho em batalha das Forças Armadas Neutralistas em apoio aos realistas foi precário. Quando os subordinados de Kong Le ficaram cada vez mais insatisfeitos e as unidades das Forças Armadas Neutralistas começaram a se amotinar, ele foi forçado a deixar o Laos em 17 de outubro de 1966.
Permaneceria exilado na Indonésia, Hong Kong, Estados Unidos e França; falecendo nesta última em 17 de janeiro de 2014.