Ladies Should Listen | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Mulher em Tudo |
Estados Unidos 1934 • p&b • 62 min | |
Gênero | comédia romântica |
Direção | Frank Tuttle |
Produção | Douglas MacLean Adolph Zukor |
Produção executiva | Emanuel Cohen |
Roteiro | Claude Binyon Frank Butler Guy Bolton |
Baseado em |
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Elenco | Cary Grant Frances Drake |
Cinematografia | Henry Sharp |
Direção de arte | Hans Dreier Ernst Fegté |
Edição | Eda Warren |
Companhia(s) produtora(s) | Paramount Pictures |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Ladies Should Listen (bra: Mulher em Tudo)[2][3] é um filme estadunidense de 1934, do gênero comédia romântica, dirigido por Frank Tuttle, estrelado por Cary Grant e Frances Drake, e coestrelado por Edward Everett Horton, George Barbier, Nydia Westman e Charles Ray. O roteiro de Claude Binyon, Frank Butler e Guy Bolton foi baseado na peça teatral homônima de 1933, do próprio Bolton, por sua vez adaptada da peça teatral "Le demoiselle de Passy" (1927), de Alfred Savoir.[1]
A trama retrata a história de um homem que se vê envolvido em uma teia de confusões após retornar da América do Sul com um contrato valioso.[4][5]
Julian de Lussac (Cary Grant), um membro proeminente da alta sociedade parisiense, retorna da América do Sul com um contrato valioso de concessão de nitrato no Chile. Com a sua volta, ele começa a ser cortejado por três mulheres: Marguerite Cintos (Rosita Moreno), esposa do ladrão Ramon Cintos (Rafael Corio), que o seguiu até Paris com a intenção de roubar seu contrato; Susi Flamberg (Nydia Westman), filha do milionário Joseph Flamberg (George Barbier); e Anna Mirelle (Frances Drake), telefonista do prédio em que ele mora.
Sob a manipulação de Ramon e sua esposa, Julian é seduzido e se apaixona perdidamente por ela. No entanto, quando Marguerite decide se despedir dele, Julian, em desespero, ameaça suicidar-se. Determinada a salvar o rapaz e expor os vigaristas, Anna Mirelle, que estava ouvindo todas as conversas de Julian e Marguerite pelo telefone, elabora um plano astuto para intervir antes que seja tarde demais – e talvez até encontre o amor no caminho.
O filme obteve uma recepção negativa. Wolfe Kaufman, em sua crítica para a revista Variety, escreveu que Cary Grant havia sido "brutalmente mal escalado", embora Rob Wagner, para a revista Script, tenha anunciado que estava "particularmente satisfeito" com ele, comparando-o a Clark Gable em "It Happened One Night", lançado também naquele ano, com sua capacidade de "surpreender a todos com seu encanto delicioso para a comédia leve".[6][7]
Frank S. Nugent, em sua crítica para o jornal The New York Times, escreveu: "Além do tema, a oferta da Paramount tem pouco a recomendar. Há alguns momentos breves em que o espectador entretém alguma esperança de que o filme esteja entrando no ritmo da farsa, mas a promessa não é cumprida; o filme desanda dolorosamente. Ele recorre a uma série de situações monótonas e mais do que levemente reminiscentes, e o diálogo brilha, mas raramente".[8]