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Freguesia | ||||
Carnaval de Lazarim | ||||
Localização | ||||
Localização no município de Lamego | ||||
Localização de Lazarim em Portugal | ||||
Coordenadas | 41° 02′ 00″ N, 7° 51′ 00″ O | |||
Região | Norte | |||
Sub-região | Douro | |||
Distrito | Viseu | |||
Município | Lamego | |||
Código | 180511 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 16,54 km² | |||
População total (2021) | 407 hab. | |||
Densidade | 24,6 hab./km² | |||
Código postal | 5100 | |||
Outras informações | ||||
Orago | São Miguel Arcanjo |
Lazarim é uma vila portuguesa sede da Freguesia de Lazarim do Município de Lamego, freguesia com 16,54 km² de área[1] e 407 habitantes (censo de 2021),[2] tendo, assim, uma densidade populacional de 24,6 hab./km².
A povoação de Lazarim foi elevada à categoria de vila em 1995.[3] Encontra-se a 6 km de Tarouca.
Fez parte do extinto concelho de Castro Rei. Foi vila e sede de concelho entre no século XVIII, extinto em 1834. Era constituído pelas freguesias de Lazarim e Meijinhos. Pertenceu ao concelho de Tarouca até 1896.[4]
A sua igreja paroquial, dedicada ao Arcanjo São Miguel, possui um muito valioso tecto pintado, onde se representam Anjos e Arcanjos, entre outras figuras sacras. É coroado pelo brasão esculpido em pedra da família Vasconcelos de Alvarenga, patronos desta igreja, desde o reinado de El-Rei Dom Dinis.
Nota: Nos anos de 1864 a 1878 tinha anexada a freguesia de Meijinhos, que foi desanexada por decreto de 08/11/1888. Nos censos de 1864 a 1890 fazia parte do concelho de Tarouca. Passou a pertencer ao atual concelho por decreto de 26/06/1896.
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[6] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 109 | 119 | 291 | 167 |
2011 | 56 | 61 | 246 | 158 |
2021 | 25 | 36 | 197 | 149 |
Em Lazarim celebra-se o carnaval, que é considerado o Entrudo mais tradicional de Portugal.
A festa é caraterizada pelos Caretos, cortejo etnográfico, e testamentos satíricos, numa licenciosidade vinda de tempos em que tudo era vivido em clandestinidade, confrontando a autoridade institucional e religiosa vigente.
Os caretos usam máscaras de madeira de amieiro com fisionomias de traças zoomórficas.