Leão Lopes | |
---|---|
Nascimento | 1948 (76 anos) Ribeira Grande |
Cidadania | Cabo Verde |
Ocupação | diretor de cinema, artista visual, escritor, político, professor |
Leão Lopes, (Porto Novo, Santo Antão, Cabo Verde, 1948), é um realizador de cinema[1], escritor, artista plástico e professor cabo-verdiano.
Como cineasta, destacou-se pela realização da primeira longa-metragem de ficção cabo-verdiana, O Ilhéu de Contenda (1996)[2], baseado no romance homónimo de Teixeira de Sousa. É também autor de vários documentários, entre os quais se destacam Bitú (2009)[3] e São Tomé - Os Últimos Contratados (2010)[4].
Em 1979 fundou, no Mindelo, a ONG AtelierMar, dedicada à formação e capacitação cultural e ao desenvolvimento local, que ainda preside[5][6].
Foi Ministro da Cultura e Comunicações do Governo de Cabo Verde durante a legislatura de Carlos Veiga (1991-2000) e é, presentemente, deputado à Assembleia Nacional de Cabo Verde, eleito pelo partido MpD[7].
Fundou, na Cidade do Mindelo, o Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura (M_EIA), onde desempenha as funções de reitor e professor.
Depois de concluídos os estudos secundários em Cabo Verde, Leão Lopes rumou a Lisboa, onde se diplomou em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Em França, doutorou-se pela pela Universidade de Rennes II, com uma tese sobre o escritor cabo-verdiano Baltazar Lopes.
Actualmente, acumula a reitoria do Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura (M_EIA) com a docência em várias disciplinas, incluindo uma Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual[8].
A sua visão artística é uma expressão das vivências cabo-verdianas, particularmente da sua terra natal, a Ilha de Santo Antão. Sendo um artista pluridisciplinar, Leão Lopes rejeita frequentemente os rótulos das várias áreas de actuação. Citando uma entrevista na revista NosGenti: Nunca vesti a farda de escritor ou de artista plástico. Para mim a arte é ampla, e encontra-se sustentada por várias disciplinas de expressão artística, independentemente da sua especificidade. Abordo a arte, não no plural, mas única e exclusivamente no singular. Os suportes que melhor me permitem expressar, independentemente da área, são os que no momento elejo [9].