Lily Afshar | |
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Informações gerais | |
Nome completo | لیلی افشار |
Nascimento | 9 de março de 1960 |
Origem | Teerã |
País | Irã |
Morte | 24 de outubro de 2023 (63 anos) |
Gênero(s) | música clássica |
Instrumento(s) | violão |
Lily Afshar (persa: لیلی افشار, Teerã, 9 de março de 1960 – Teerã, 24 de outubro de 2023)[1] foi uma violonista clássica iraniana.
Lily Afshar mudou-se para os Estados Unidos em 1977, para estudar no Conservatório de Música de Boston, onde formou-se em violão.[2] Em 1989, doutorou-se na Universidade Estadual da Flórida com uma tese sobre os "24 Caprichos de Goya de Mario Castelnuovo-Tedesco"; em 1994 foi a primeira musicista a gravar a composição de Castelnuovo-Tedesco para violão[3] e foi também a primeira mulher no mundo a obter um doutoramento em guitarra clássica.[4][5][6]
Lily ganhou o Prêmio Orville H. Gibson de 2000 para Melhor Violonista Clássica Feminina,[4] bem como três prêmios anuais "Premier Guitarist" pelo Capítulo de Memphis da Academia Nacional de Artes e Ciências da Gravação.[7] Lily foi galardoada com o Prêmio Distinto de Ensino de 2008, o Prêmio Eminente da Faculdade de 2000 e o Prêmio Distinto de Investigação de 1996, na Universidade de Memphis.[8] Ela foi escolhida como "Embaixadora Artística" da Agência de Informação dos Estados Unidos para a África e esteve entre os doze violonistas selecionados para tocar para Andrés Segovia nas suas masterclasses realizadas na Universidade do Sul da Califórnia.[4][8]
Sobre o seu estilo, a revista Global Rhythm escreveu que ela combinava "o som delicado, mas poderoso, da guitarra clássica com a ornamentação melódica da música persa e barroca".[9] Ao rever um concerto seu, a crítica do Washington Post Joan Reinthaler observou que "Lily Afshar tem o toque delicado e a concentração apurada que caracterizam os melhores guitarristas, e tem também o sentido musical e a contenção que caracterizam apenas alguns".[10]
Afshar morreu de câncer em Tutkabon, Mazandarão, no Irã, em 24 de outubro de 2023, com 63 anos de idade.[6][7]