Como o filho primogénito de Íñigo López, sucedeu a seu pai como tenente e senhor de Biscaia. Antes dessa data, ocupou vários cargos palatinos entre 1061 e 1067 na corte do rei Sancho Garcês IV de Pamplona.[2] Âparece em 1063 na documentação do Mosteiro de San Prudencio de Monte Laturce, confirmando como tenente em Nájera. Figura depois repetidamente confirmando diplomas reais, incluindo um deles em 1074 quando o rei Sancho IV faz uma doação ao mosteiro de Valvanera, assinando como tenente em Alberite.
A 4 de julho de 1076, Sancho IV, chamado "el de Peñalén" foi assassinado por seus irmãos e Sancho I de Aragão e Afonso VI de Leão e Castela repartieron-se o reino do falecido rei de Pamplona.[2] Lope Íñiguez com seu pai, sogro e outros magnatas juraram lealdade ao rei de Castela e Leão.[3][4]Lope assumiu o goberno das tenências de Álava (1081), Biscaia e Guipúscoa (1082),[4][5]enquanto o governo das terras riojanas incluindo Nájera, foi encomendadou ao conde Garcia Ordonhes,[6][7] casado com Urraca, irmã do difunto rei Sancho IV .[8] Após a morte de seu pai Lope Íñiguez e do conde Garcia Ordonhes na Batalha de Uclés em 1108, Diego, o filho primogênito de Lope Íñiguez recuperou a importante tenência de Nájera e de Grañón em 1109.[7] Em 1085, Lope Íñiguez tomou parte na conquista de Toledo.
Casou antes de 1069 con Ticlo Díaz, filha do importante magnata castelhano Diego Alvares de Oca.[9]Uma irmã de Ticlo, chamada Elvira, foi a esposa do conde Gonçalo Salvadores, com quem Lope Íñiguez teve uma relação estreita devido aos seus interesses comuns e o apoio de ambos ao rei Afonso VI.[10] Os filhos deste matrimónio foram:
[a]
Diego Lopes sucedeu a seu pai no senhorio.[11] Foi nomeado como seu avô materno, um nome perpetuado entre seus descendentes.[7]
Toda Lopez (m. dezembro de 1121),[13] esposa de Lope Gonçalves,[11] filho de Gonçalo Alvares e Leguntia Gonçalves, tenente em Estíbaliz[c] e em Buradón, e um dos barões de Álava. Maria Lopes, filha deste casamento, foi a esposa de um Fortunio Sanches.
[a]^ Em 1093, Ticlo fez uma doação ao mosteiro de San Millán de Suso, confirmando Diego Lopes e suos irmãos Sancho, Toda, Sancha e Teresa, e suo cunhado Lope Gonçalves.
[b]^ Em 1094, um ano depois da morte de seu pai, Sancho liderou uma expedição que não teve êxito por Álava e La Rioja contra o rei Sancho I de Aragão.Cfr. Balparda de las Herrerías (1933-34), p. 291.
[c]^ O governo militar de Álava estaba dividido em duas praças de armas; Estíbaliz, onde dominaba Lope Gonçalvez, e Divina, governada por Diego Sanches. No foi até depois da morte de Lope Gonçalves, o esposo de Toda, que suo cunhado Diego governou a tenência de Álava.Cfr.Balparda de las Herrerías (1933-34), pp. 293-294.
[d]^ Em 1096, Teresa ofereceu ao Mosteiro de São Millán seu palácio e propriedades em Azqueta se ele morresse em sua peregrinação a Roma para a alma de seu marido Garcia Sanches. Seu filho Garcia Lopes e o conde Garcia Ordonhes comfirmaram o documento.
Balparda de las Herrerías, Gregorio (1933–1934). Historia crítica de Biscaia e sus fueros. T. II, Libro 3, El primer fuero de Biscaia, el de los señores (em espanhol). Bilbao: Imprenta Mayli. OCLC634212337
Canal Sánchez-Pagín, José María (1995). «La Casa de Haro em León e Castilla durante el siglo XII: Nuevas conclusiones». Anuario de Estudios Medievales (em espanhol) (25): 3-38. ISSN0066-5061
Ledesma Rubio, María Luisa (1989). Cartulario de San Millán de la Cogolla (1076-1200) (em espanhol). Zaragoza: Anubar Ediciones. ISBN84-7013-235-0