Luso-africano | ||||||||||||
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Mia Couto • José Eduardo Agualusa Mariza • Wayne Ferreira | ||||||||||||
População total | ||||||||||||
Regiões com população significativa | ||||||||||||
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Línguas | ||||||||||||
português • inglês • africâner | ||||||||||||
Religiões | ||||||||||||
Cristianismo (maioria filiada ao Catolicismo Romano) • outras | ||||||||||||
Grupos étnicos relacionados | ||||||||||||
portugueses • brasileiros • galegos • africanos |
Luso-africanos são pessoas de origem portuguesa que nasceram em África ou então pessoas que nasceram em Portugal mas passaram boa parte de suas vidas em terras africanas.[2] O termo "luso-africano" não deve ser confundido com afro-português ou afro-lusitano, uma vez que esses termos são usados para designar o português de ancestralidade negro-africana.[3] A maior comunidade portuguesa que vive no continente africano encontra-se na África do Sul (cerca de 500,000 em 2013),[4] enquanto que importantes minorias vivem na Namíbia e nos países de língua portuguesa da África (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.[5]
Guiné-Bissau se tornou um país independente em 1974, seguido pelo resto das colônias em 1975. A maior parte dos colonos portugueses voltou a Portugal, onde eram chamados de retornados. Alguns migraram para outros países como África do Sul, Malawi, Namíbia e Zimbabwe bem como Brasil e Estados Unidos da América.
Quando a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi fundada em 1996, alguns portugueses e um número de luso-brasileiros chegaram a pedir ajuda económica e educacional para os países africanos de língua portuguesa. Alguns desses portugueses adotaram a África como sua residência permanente.
A maioria dos luso-africanos são luso-sul-africanos, e a maior parte é resultante da migração direta de Portugal, nomeadamente da ilha da Madeira.