Léa Garcia

Léa Garcia
Léa Garcia
Léa em agosto de 2017
Nome completo Léa Lucas Garcia de Aguiar
Nascimento 11 de março de 1933
Rio de Janeiro, DF
Nacionalidade brasileira
Morte 15 de agosto de 2023 (90 anos)
Gramado, RS
Ocupação atriz
Atividade 1950–2023
Outros prêmios
Melhor Atriz no Festival de Gramado
2004 — As Filhas do Vento
Brazilian Film Festival of Toronto
2013 — Acalanto
Indicações
Melhor Interpretação Feminina no Festival de Cannes
1957 — Orfeu Negro

Léa Lucas Garcia de Aguiar (Rio de Janeiro, 11 de março de 1933Gramado, 15 de agosto de 2023) foi uma atriz brasileira. Internacionalmente conhecida como indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes em 1957 por sua atuação no filme Orfeu Negro, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.[1]

Nascida na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no ano de 1933, Léa Lucas Garcia de Aguiar tornou-se atriz em um momento da história em que esse não era um trabalho comum para mulheres negras. Filha de Stela Lucas Garcia e José dos Santos Garcia, passou a morar com sua avó aos 11 anos, quando sua mãe morreu. Desde jovem, demonstrou o desejo de se envolver com o universo artístico, mas em outro campo. Queria cursar Letras para ser escritora.

Seu destino mudou ao conhecer Abdias Nascimento,com quem teve dois filhos, Henrique Christovão Garcia do Nascimento e Abdias do Nascimento Filho. O dramaturgo e ativista apresentou a ela a sua estante de livros e sugeriu a leitura das tragédias gregas. Depois, a convenceu a subir no palco pela primeira vez, na peça Rapsódia Negra (1952), do próprio Abdias, encenada pelo Teatro Experimental do Negro. A partir de então, a paixão pelas artes cênicas se impôs. Mais tarde teve seu terceiro filho, Marcelo Garcia de Aguiar conhecido como Marcelão Garcia (1965), com Armando Aguiar.

Trabalhando em teatro, TV e cinema, Léa Garcia consolidou uma carreira de papéis marcantes como a Rosa, de Escrava Isaura, novela que a tornou conhecida do público, e venceu a barreira dos personagens tradicionalmente destinados a atrizes negras. Tornou-se, assim, uma referência para jovens atores e admirada pela qualidade de suas atuações.

Léa morreu após sofrer um infarto em 15 de agosto de 2023, aos 90 anos, na cidade de Gramado, onde estava para receber o Troféu Oscarito no Festival de Gramado.[2][3]

No teatro, uma das peças de destaque que fez no início de sua trajetória foi Orfeu da Conceição (1956), de Vinicius de Moraes. Cotada primeiro para ser Eurídice, Léa Garcia se encantou com a personagem Mira e conseguiu o papel. Os ensaios se realizaram na casa do próprio Vinicius e a estreia aconteceu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. No elenco estavam Haroldo Costa, Zeni Pereira, Pérola Negra e Ciro Monteiro.

Léa Garcia em Paris (1960).

Um filme foi feito depois, a partir da peça, com o nome Orfeu Negro e direção do francês Marcel Camus. Em vez da Mira, a atriz viveu a Serafina no longa-metragem. “As gravações eram ótimas, os franceses se apaixonaram pelos atores, nos acordavam cantando ‘manhãã’, com sotaque. Esse personagem me valeu o segundo lugar na Palma de Ouro, em Cannes”, conta Léa em entrevista ao Memória Globo. 

A estreia em televisão se deu no Grande Teatro da TV Tupi, na década de 1950. Na emissora, participou também do programa Vendem-se Terrenos no Céu, em 1963. O convite para trabalhar na Globo aconteceu em 1970, quando ela integrou o elenco de Assim na Terra como no Céu, de Dias Gomes. Na trama, era Dalva, empregada do personagem de Jardel Filho. Ele inventa que ela era uma princesa de Tobocobucu e passa a frequentar as festas dos grã-finos acompanhado da empregada.

Depois, fez Minha Doce Namorada (1971), de Vicente Sesso, dirigida por Daniel Filho, Régis Cardoso e Fernando Torres, e O Homem que Deve Morrer (1971), de Janete Clair, novela que trazia a história de dois casais inter-raciais, novidade à época. Léa Garcia trabalhou também na TV Rio, onde atuou em Os Acorrentados (1968), de Janete Clair, ao lado Dina Sfat, com Beth Faria, Monah Delacy e Ivone Hoffmann.

Na Globo, a atriz teve a oportunidade de participar do primeiro programa gravado inteiramente em cores no país, Meu Primeiro Baile, Caso Especial exibido em 1972. No mesmo ano, foi convidada para ser a Elza, uma secretária em Selva de Pedra, novela de Janete Clair que teve bastante sucesso. “A novela tinha um enfoque muito forte, o drama da Dina Sfat com a Regina Duarte. A Regina era a namoradinha do Brasil, sempre muito querida pelo público, e a Dina também era querida, uma atriz forte”, compara.

Na emissora, atuou em Os Ossos do Barão (1973), de Jorge Andrade, ao lado de Paulo Gracindo, e em mais uma novela de Janete Cair, Fogo Sobre Terra (1974), quando contracenou com Herval Rossano, antes de ele se tornar diretor. Em ambas, esteve no papel de empregada, mas em Fogo Sobre Terra de forma diferente e conhecendo a censura. Depois de gravar uma cena em que matava o patrão, precisou regravá-la, para evitar o que poderia ser considerado “mau exemplo”.

No ano seguinte, 1975, integrou o elenco de A Moreninha, de Marcos Rey. Duda, sua personagem, apaixonava-se por Simão, escravo que havia fugido e era interpretado por Haroldo de Oliveira. O maior sucesso da carreira aconteceu na próxima novela, Escrava Isaura (1976), um fenômeno de audiência no Brasil e no exterior.

Foi a primeira vilã de Léa Garcia na TV, o que lhe rendeu também problemas, além do reconhecimento de público. A atriz sofreu inclusive violência física de pessoas que não conseguiam separar a personagem da vida real. Mas ela ressalta que a Rosa, na condição de escrava, lutava com as armas que tinha, o que era de difícil compreensão pelos telespectadores.


Fugindo dos personagens convencionais, Léa Garcia foi a Leila da novela Marina (1980), de Wilson Aguiar Filho. Como professora de história de um colégio caro, em São Paulo, vê sua filha sofrer preconceito e tem a chance de contar na TV a verdadeira história de Zumbi dos Palmares. Ainda na Globo, participou da minissérie Bandidos da Falange, de Aguinaldo Silva, em 1983.

Depois de uma passagem pela TV Manchete, onde fez duas novelas na emissora, em seguida – Dona Beija (1986), de Wilson Aguiar Filho, e Helena (1987), de Mario Prata –, a atriz volta à Globo para atuar na minissérie Abolição (1988), de Wilson Aguiar Filho, realizada em homenagem ao centenário da abolição da escravatura. Em outra produção densa, a minissérie Agosto (1993), de Jorge Furtado e Giba Assis Brasil, que se passa durante a crise do governo Vargas, Léa Garcia viveu Sebastiana, uma mulher que não se dá conta da dimensão do momento político nem do que acontece em volta dela.

O trabalho seguinte foi A Viagem, em 1994, de Ivani Ribeiro, em que seu personagem era responsável por explicar à protagonista, vivida por Christiane Torloni, que ela tinha morrido. Um ano depois, Léa Garcia trocou de emissora mais uma vez, atuando em Tocaia Grande (1995), de Duca Rachid, Mário Teixeira e Marcos Lazarini, e em Xica da Silva (1996), de Walcyr Carrasco, produções da TV Manchete. Nesta última, foi uma mulher de 150 anos que aparece em cima de uma pedreira, depois num ritual de magia negra. Para viver o personagem, precisou passar o dia inteiro com colágeno. A atriz atuou também na TV Bandeirantes, na novela O Campeão (1996), de Mário Prata e Ricardo Linhares.

Dirigida por Denise Saraceni, Léa Garcia volta à Globo e é escalada para o elenco de Anjo Mau (1997), de Maria Adelaide Amaral. Na novela, pôde trabalhar com atrizes de quem gosta, como Taís Araújo. No papel de Cida, era mãe das personagens de Taís e de Luiza Brunet, que escondia sua origem. Depois de uma participação em O Clone (2001), de Gloria Perez, a atriz tem uma nova experiência em outra emissora, a Record, nas novelas Cidadão Brasileiro (2006), de Lauro César Muniz; Luz do Sol (2007), de Ana Maria Moretzsohn; e A Lei e o Crime (2009), escrita por uma série de roteiristas.

Entre os filmes dos quais Léa Garcia participou ao longo de sua trajetória, está As Filhas do Vento (2005), vencedor de diversos prêmios no Festival de Gramado. Realizado por um diretor negro, Joel Zito Araújo, com um elenco de atores negros, a produção tem temática racial e conta uma história de redenção amorosa entre irmãs. Com o curta-metragem, Acalanto (2012), de Arturo Saboia, baseado num conto de Mia Couto, ela ganhou o segundo Kikito, em 2013. Em 2017, gravou outro curta-metragem, Acúmulo, de Gilson Junior, no qual é protagonista. Léa Garcia é também roteirista e tem escrito, para cinema, adaptações de textos de autores negros, como Cidinha da Silva, Luiz Silva Cuti e Muniz Sodré.

O retorno à Rede Globo ocorreu em 2016, em Êta Mundo Bom!, de Walcyr Carrasco, dirigida por Jorge Fernando, com quem ainda não havia trabalhado. Logo depois, fez Sol Nascente, de 2016, escrita por Walther Negrão, Júlio Fischer e Suzana Pires. Um de seus trabalhos mais recentes aconteceu durante a terceira temporada de Mister Brau, de Jorge Furtado, em 2017. PRÊMIOS: melhor filme no BIFF (EUA) ; melhor filme na Mostra Curta Retiro (RJ); melhor filme pelo júri oficial e melhor atriz à Léa Garcia no TP Cine 2018 (MG); melhor filme universitário e melhor atriz à Lea Garcia no Curta Canedo 2017 (GO); melhor filme por voto popular no Curta Toró 2017 (PA); melhor atriz à Léa Garcia no Curta Canoa (CE); menção honrosa de melhor filme universitário no FBCI 2017 (RJ).

SELECÕES: VI Pachuca Film Fest 2017 (México); Curta Taquary (PE); Short Film Coner 2017 (França); San Gio Verona Film Festival (Itália); FBCU 2017 (RJ); Vercine (RJ); Mostra Curta Retiro (RJ); CineCipó (MG); Lumiar 2017; Curta Cerrado (MG); FBCI 2017 (RJ); Mostra Audiovisual de Petrópolis (RJ); Tpcine 2018 (RJ); 2ª Mostra Sesc Estadual (RJ); Cerimônia de abertura do FBCU 2019 (RJ).

Ano Título Personagem Notas Emissora
1952 Teatro Experimental do Negro Episódio: "O Imperador Jones" Rede Tupi
Beatriz Episódio: "A Hora Certa"
1953 Aila Episódio: "O Filho Pródigo"
Suzana Episódio: "Onde Está Marcada a Cruz"
Hattie Episódio: "Todos os Filhos de Deus Têm Asas"
1959 Teledrama Continental Serafina Episódio: "Orfeu da Conceição" TV Continental
Paris Ciné Apresentadora TF1
1960 Cinéparonama
1963 Vendem-se Terrenos no Céu Sônia Rede Tupi
1968 A Última Testemunha Yvete RecordTV
1969 Acorrentados Irmã Serafina
1970 Assim na Terra como no Céu Dalva TV Globo
1971 Minha Doce Namorada Cozinheira Participação[4]
O Homem que Deve Morrer Luana
1972 Selva de Pedra Elza
Caso Especial Sônia Episódio: "Meu Primeiro Baile"
1973 Jerônimo, o Herói do Sertão Rosália Episódio: "A Porta do Inferno" Rede Tupi
Os Ossos do Barão Marlene[5] TV Globo
1974 Caso Especial Dália Episódio: "Feliz na Ilusão"
Fogo sobre Terra Lana
1975 A Moreninha Duda
1976 O Casarão Vendedora ambulante Participação[6]
Escrava Isaura Rosa
1978 Maria, Maria Rita de Cássia
1979 Plantão de Polícia Larissa Episódio: "Vampiros Tropicais"[7]
1980 Marina Leila
1983 Bandidos da Falange Gladys
Caso Verdade Ana Episódio: "Caso Adílio - O Craque da Esperança"
Cristina Episódio: "Meninos do Recife"
1986 Dona Beija Flaviana Rede Manchete
1987 Helena Chica dos Santos
1988 Abolição Aparecida TV Globo
1989 Pacto de Sangue Rute
1990 Desejo Mariana
Araponga Raimunda (Mundica)
1993 Agosto Sebastiana
1994 A Viagem Natália Episódio: "24 de setembro–14 de outubro"
1995 Você Decide Célia Episódio: "O Professor"
Ruth Episódio: "Retrato em Preto e Branco"
Tocaia Grande Baronesa Isabel Participação especial Rede Manchete
1996 O Campeão Jerusa Vianna Rede Bandeirantes
Xica da Silva Bastiana / Ialorixá Rede Manchete
1997 Anjo Mau Aparecida Noronha Ribeiro (Cida)[8] TV Globo
1999 Você Decide Médica Episódio: "Juízo Final"
Suave Veneno Selma Ribeiro
2001 O Clone Lola da Silva
2006 Cidadão Brasileiro Idalina (Dadá) RecordTV
2007 Luz do Sol Edite de Sá ()
2009 A Lei e o Crime Clara
2010 A História de Ester Rarã
2016 Êta Mundo Bom! Mazé[9] Episódio: "18 de janeiro" TV Globo
2017 Sol Nascente Luzia Episódios: "14–31 de janeiro"
Mister Brau Antônia Episódio: "9 de maio"
2018 Sob Pressão Leda Episódio: "13 de novembro"
Assédio Conceição Duarte Silva[10] Globoplay
2019 Carcereiros Clotilde Episódio: "Amores Brutos"
2020–2022 Arcanjo Renegado Laura
2022 Independências Isolina TV Cultura
2023 Tributo Ela mesma Episódio: "Léa Garcia" Globoplay
Ano Título Papel Notas
1959 Orfeu Negro Serafina
1960 Os Bandeirantes Hermínia
1963 Ganga Zumba Cipriana
1964 Santo Módico Flora
1974 O Forte Damiana
1975 Compasso de Espera Zefa
1976 Feminino Plural Mulher
1977 Ladrões de Cinema Carlota Escrava [11]
1979 A Deusa Negra Sacerdotisa
A Noiva da Cidade Manuela [12]
1984 Quilombo Mulher negra
1998 Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro Carolina
1999 Orfeu Mãe de Maicol
2000 A Negação do Brasil Ela mesma Documentário
2002 Viva Sapato! Mãe de Santo [13]
2005 As Filhas do Vento Maria da Ajuda (Ju)
Vinicius Ela mesma
2006 Memórias da Chibata Avó de Juca Curta-metragem
Mulheres do Brasil Eunice
Atabaque Nzinga Mãe de Santo
O Maior Amor do Mundo Zezé
2007 Remissão Anita
2009 Dias Amargos Mira
2010 Mon Père, Francis le Belge Sophie
2012 Billi Pig Tia Ludmila
Sudoeste Dona Iraci
2013 Acalanto Luzia
Histórias Íntimas Vendedora
2014 Trinta Nha Zita [14]
O Dia de Jerusa Jerusa Anunciação Mamede [15] Curta-metragem
2017 Pedacinho do Céu Maria da Graça
2018 Acúmulo Lete [16]
2019 Vizinhos Olga
2020 Boca de Ouro Preta [17]
M8 - Quando a Morte Socorre a Vida Dona Ângela [18]
2021 Um Dia com Jerusa Jerusa Anunciação Mamede [19]
Ibeji Ibeji Nanã Curta-metragem
2022 O Pai da Rita Tia Neguita [20]
Pacificado Dona Preta
Barba, Cabelo & Bigode Mãe Andinha Original Netflix
Ano Título Personagem Ref.
1951 A Obra de Shakespeare Ama
Tragédias Gregas Medéia / Hipólita
1952–1953 Rapsódia Negra Oxum
1953 Filha Moça A Filha
Martim-Pescador
O Logro
Imperador Jones Nativa americana
O Filho Pródigo Aíla
1954 Onde Está Marcada a Cruz Suzana [21]
Todos os Filhos de Deus têm Asas Hattie
1955 Anel de Saturno
Apenas Uma Cadeira
Maria Conga
O Belo Indiferente
O Paroquiano Inevitável
1956 Orfeu da Conceição Serafina [22]
A Alma Que Voltou pra Casa
Martim-Pescador
1957 Perdoa-me por Me Traíres Ofélia [23]
Sortilégio: Mistério Negro Ifigênia [24]
1959 Mama
Tudo É Carnaval
1960 Le Petit Prince
O Sapo e a Estrela
1961 Os Bandeirantes Hermínia
1961–1962 A Invasão Lindalva
1963–1964 Soraia, Posto 2 Marlene
1964 A Invasão
1965 A Borralheira
Teatro da Vida
1968 Antígona
1970 Os Construtores de Império
1971 Casa Grande e Senzala
1971 Abjeto Objeto
1972 Céu Estrelado
O Reverso do Reverso
Flicts
O Tesouro de Chica da Silva Chica da Silva
1974 Crime Roubado Carminha
1978 Para Mulheres que Pensaram em Suicídio
1983 Cenas Cariocas
1983–1989 Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção Josephine Baker [25]
1988 A Missa dos Quilombos
A Lenda Africana Niaja
Cem Anos da Abolição, Uma Vergonha Mãe África / Sebastiana
1994 Anjo Negro [26]
1995 Romeu e Julieta: O Musical Ama
1996 Noites Negras
2000 De Coragem, Suor e Glória
Romanceiro da Inconfidência
2003 Disse me Disse
2004 As Pequenas Raposas
2012 O Caixeiro da Taverna
2014 Miss Crawford Nunca Morre em Seus Filmes
2015 3 Mulheres de Xangô: A Orelha de Obá
2016 Procura-se Empregadx
2017 O Topo da Montanha Mãe de Martin Luther King
2022 A Vida Não É Justa Mabel [27]

Prêmios e Indicações

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Ano Associações Categoria Nomeações Resultado Ref.
1957 Festival de Cinema de Cannes Melhor Interpretação Feminina 
Orfeu Negro
Indicada
2004 Festival de Cinema de Gramado Melhor Atriz
As Filhas do Vento
Venceu
Melhor Atriz (júri popular) Venceu [28]
2006 Jornada Internacional de Cinema da Bahia [29][30][31] Melhor Atriz
Memórias da Chibata
Venceu
2007 Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante
O Maior Amor do Mundo
Venceu [32]
2008 Festival de Cinema de Gramado Menção Honrosa do Júri
Hoje tem Ragu
Venceu [28]
2009 Festival de Cinema e TV de Natal Melhor Atriz
Dias Amargos
Venceu
2013 Festival de Cinema de Gramado Melhor Atriz em Curta-metragem
Acalanto
Venceu
Brazilian Film Festival of Toronto Melhor Atriz de Curta-metragem Venceu
2014 Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá Melhor Atriz Venceu
2018 Festival Santa Cruz de Cinema Melhor Atriz
Acúmulo
Venceu [33]
2020 Festival Santa Cruz de Cinema Homenagem
Carreira
Venceu
2023 Festival de Cinema de Gramado Troféu Oscarito (póstumo)
Homenagem
Venceu [34]
2023 Prêmio Bibi Ferreira[35] Melhor Atriz em Peça de Teatro
A Vida Não é Justa
Pendente

Referências

  1. «A França no Oscar: veja a lista dos filmes franceses premiados». Consultado em 2 de Junho de 2016 
  2. «Morre a atriz Léa Garcia, aos 90 anos». O Globo. 15 de agosto de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2023 
  3. «Laura Cardoso recebe Troféu Oscarito no Festival de Cinema de Gramado». G1. 19 de agosto de 2023. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  4. «Minha Doce Namorada». teledramaturgia.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2021 
  5. Os Ossos do Barão
  6. «O Casarão». teledramaturgia.com.br. Consultado em 14 de dezembro de 2022 
  7. Plantão de Polícia
  8. Anjo Mau - 2ª Versão
  9. Bittencourt, Carla (16 de janeiro de 2016). «'Êta mundo bom!': Recém-nascido, Candinho é deixado em rio». Extra! on-line. Consultado em 22 de janeiro de 2016 
  10. «Conheça a história e os personagens da série Assédio». 17 de setembro de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  11. «Ladrões de Cinema». Cinemateca Brasileira. Consultado em 11 de dezembro de 2017 
  12. Cinemateca Brasileira, A Noiva da Cidade [em linha]
  13. «Viva Sapato!». Cinemateca Brasileira. Consultado em 11 de dezembro de 2017 
  14. «Trinta (filme)». adorocinema.com. Consultado em 30 de setembro de 2022 
  15. Adalberto Meireles (24 de maio de 2014). «Curta sobre a memória ganha exibição em Cannes». A Tarde. Consultado em 13 de outubro de 2014 
  16. «Acúmulo». Porta Curtas. Consultado em 14 de setembro de 2020 
  17. «Boca de Ouro». Globo Filmes. Consultado em 10 de junho de 2019 
  18. «M8 - Quando a morte socorre a vida- Créditos». AdoroCinema. Consultado em 14 de fevereiro de 2020 
  19. «Um Dia com Jerusa». AdoroCinema. Consultado em 12 de maio de 2020 
  20. «O Pai da Rita». Globo Filmes. Consultado em 16 de fevereiro de 2022 
  21. FESTIVAL O'Neill. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento423387/festival-oneill>. Acesso em: 01 de Set. 2019.
  22. ORFEU da Conceição. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento397515/orfeu-da-conceicao>. Acesso em: 01 de Set. 2019
  23. PERDOA-ME por Me Traíres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento401146/perdoa-me-por-me-traires>. Acesso em: 01 de Set.
  24. SORTILÉGIO: Mistério Negro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento401147/sortilegio-misterio-negro>. Acesso em: 01 de Set. 2019.
  25. PIAF, a vida de uma estrela da canção. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento585984/piaf-a-vida-de-uma-estrela-da-cancao>. Acesso em: 01 de Set. 2019.
  26. ANJO Negro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento392553/anjo-negro>. Acesso em: 01 de Set. 2019
  27. «"A Vida Não É Justa" chega aos palcos, com direção de Tonico Pereira». rotacult.com.br. Consultado em 12 de maio de 2022 
  28. a b «Léa Garcia | Ipeafro». ipeafro.org.br. Consultado em 15 de novembro de 2021 
  29. http://www.forumdosfestivais.com.br/noticias_comp.php?id=502 Arquivado em 13 de julho de 2015, no Wayback Machine. FÓRUM DOS FESTIVAIS
  30. «Festival baiano consagra documentários brasileiros - Cultura». Estadão. Consultado em 12 de março de 2022 
  31. http://www.imdb.com/event/ev0000077/2006 INTERNET MOVIE DATABASE
  32. «12º Prêmio Guarani :: Premiados de 2006». Consultado em 4 de novembro de 2021 
  33. «ENTREVISTA: Léa Garcia é a homenageada do 3º Festival Santa Cruz de Cinema». GAZ - Notícias de Santa Cruz do Sul e Região. Consultado em 15 de novembro de 2021 
  34. «Emocionado, filho de Léa Garcia recebe homenagem póstuma pela mãe em Gramado: 'Deixou legado para muitos'». Quem. 15 de agosto de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2023 
  35. «Celebrando o teatro na cidade de São Paulo, Prêmio Bibi Ferreira anuncia indicados da 10ª edição». ISTOÉ. 15 de setembro de 2023. Consultado em 18 de setembro de 2023 

Ligações Externas

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