Marc Pincherle | |
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Nascimento | Marc Pincherle 13 de junho de 1888 Constantina |
Morte | 20 de junho de 1974 (86 anos) 14.º arrondissement de Paris |
Sepultamento | Cemitério de Passy, Grave of Pincherle |
Cidadania | França |
Ocupação | musicólogo, historiador da música |
Distinções |
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Marc Pincherle (Constantine, 13 de junho de 1888 – Paris, 20 de junho de 1974) foi um musicólogo, historiador e crítico musical francês.
Nascido na colônia francesa da Argélia, era filho de um oficial de carreira e músico amador, e do pai herdou o interesse pela música.[1] Foi aluno de Romain Rolland e André Pirro, e graduou-se na Sorbonne em 1913 com uma tese sobre Vivaldi. A partir de então dedicaria seus esforços para o estudo da música italiana e francesa dos séculos XVII e XVIII. Foi crítico musical das publicações Progrès de Lyon e Nouvelles littéraires, presidente da Sociedade Francesa de Musicologia entre 1948 e 1956, primeiro presidente da Academia Charles-Cros, e secretário-geral do Festival de Aix-en-Provence de 1950 a 1963. Editou muitas partituras originais e deixou vários estudos de musicologia que exerceram grande impacto sobre sua geração e são considerados modelares, distinguindo-se pela sua busca por fontes confiáveis e seu embasamento em fatos.[2][3]
Foi um especialista na história do violino,[4] um dos redescobridores da produção de Vivaldi,[5] cujo estudo Antonio Vivaldi et la musique instrumentale — que incluía em seu segundo volume o primeiro catálogo temático criado sob critérios modernos — em pouco tempo circulava amplamente, por muitas décadas foi a principal fonte disponível e até hoje é considerado a base do conhecimento sobre o mestre italiano.[6][7] De acordo com Burnett & Nitzberg, Pincherle parece também ter sido o primeiro a reconhecer a importância deste compositor como um dos primeiros sinfonistas.[8] Suas pesquisas sobre Corelli são, da mesma maneira, parte da bibliografia canônica sobre o compositor.[9]