Os mardicas (em neerlandês: Mardijker) eram uma comunidade composta por descendentes de escravos libertos que estiveram presentes em todos os entrepostos comerciais das Índias Orientais.[1]
Os ancestrais dos mardicas eram escravos portugueses originários da Índia, África e da península Malaia, levados para a Indonésia pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, especialmente após a conquista de Malaca pelos Países Baixos em 1641, na época em que os falantes de português da cidade foram capturados. Também havia mascaras de Pampanga (Lução), chamadas papangeres[necessário esclarecer] pelos holandeses.[2]