Maria Antônia de San José
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| Maria Antônia de San José | |
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| Virgem e Religiosa | |
| Nascimento | c. 1730 Santiago del Estero, Argentina |
| Morte | 6 de março de 1799 (69 anos) Buenos Aires, Argentina |
| Nome de nascimento | María Antonia de Paz y Figueroa |
| Nome religioso | María Antonia de San José |
| Veneração por | Igreja Católica |
| Beatificação | 27 de agosto de 2016 Santiago del Estero, Argentina por Angelo Cardeal Amato, S.D.B. |
| Canonização | 11 de fevereiro de 2024 Basílica de São Pedro, Vaticano por Papa Francisco |
| Festa litúrgica | 7 de março |
| Atribuições | hábito religioso, cruz |
 Portal dos Santos
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María Antonia de San José, nascida María Antonia de Paz y Figueroa e conhecida como Mama Antula (Santiago del Estero, Argentina, c. 1730 – Buenos Aires, 7 de março de 1799), foi uma religiosa católica conhecida por suas atividades de Caridade e como a primeira santa argentina.[1][2]
Biografia
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Nasceu em uma família rica, mas aos 15 anos decidiu que queria dedicar sua vida a Deus. No entanto, naquela época, todas as congregações religiosas femininas existentes na Argentina eram de enclausuradas, tipo de vida não desejado por ela. Nessas circunstâncias, ela passou a usar uma roupa preta e a viver com outras mulheres numa pequena comunidade, orientada pelo padre jesuíta Gaspar Juarez. Essas mulheres ajudavam a educar as crianças, costuravam, bordavam, cuidavam dos doentes e distribuíam recursos aos necessitados.
Na época, as mulheres que faziam isso eram chamadas de "beatas". Embora seja frequentemente descrita como uma freira, a descrição mais adequada é a de leiga consagrada.
Depois da expulsão dos jesuítas do Império Espanhol, em 1767, María Antonia se destacou por organizar exercícios espirituais na Argentina. Primeiramente em Santiago Del Estero e proximidades, mas depois deslocou-se a pé até Buenos Aires, percorrendo cerca de 1.400 km, onde chegou em setembro de 1779. Durante essa jornada, merece destaque o tempo que esteve em Córdoba. Esteve também durante um período em Montevidéu e Colônia.
Foi a grande incentivadora da construção de uma casa para exercícios espirituais, situada na Avenida Independência, considerado um edifício histórico em Buenos Aires.[3] É considerada a promotora da devoção à São Caetano na Argentina.[4]
Em 1791, foi escrito uma pequena obra sobre seu exemplo de vida, denominada: "El estandarte de la mujer fuerte".[5]
Seus restos mortais estão sepultados na Basílica de la Piedad, em Buenos Aires.[6]
Canonização
[editar | editar código-fonte]Em 1905, foi encaminhado a Santa Sé, o primeiro pedido para sua canonização. No ano de 2010, o Papa Bento XVI declarou Mama Antula "venerável" e em 2016 foi beatificada pelo Cardeal Angelo Amato.[7]
Sua intercessão foi considerada milagrosa na cura da Irmã Maria Rosa Vanina, da Congregação religiosa das Filhas do Divino Salvador, que se recuperou de colecistite aguda com choque séptico em 1904.[8]
Foi canonizada pelo Papa Francisco em 11 de fevereiro de 2024, na Basílica de São Pedro, tornando-se assim a primeira santa nascida na Argentina.[9]
Referências
- ↑ «Una multitud celebró la beatificación de Mamá Antula» (em espanhol). Editorial Clarín. 27 de agosto de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ «Mama Antula, pioneira dos direitos humanos e primeira santa argentina». UOL. 9 de fevereiro de 2024. Consultado em 10 de fevereiro de 2024
- ↑ «Monumento Histórico: Santa Casa de Ejercicios Espirituales» (em espanhol). Argentina. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ Jara, Fernando (6 de agosto de 2016). «Quién fue Mama Antula, la mujer que trajo a San Cayetano a la Argentina» (em espanhol). Infobae. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ «Os exercícios espirituais de María Antonia de Paz y Figueroa, "mãe" dos jesuítas». Instituto Humanitas Unisinos. 24 de agosto de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ Peiró, Claudio (27 de agosto de 2016). «Mamá Antula, una "santa" jesuita para el Bicentenario argentino» (em espanhol). Infobae. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ «Futuros santos argentinos revelam o pensamento do papa sobre sacerdotes, freiras e leigos». Instituto Humanitas Unisinos. 30 de agosto de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ «El milagro que permitió que Mama Antula fuera proclamada beata» (em espanhol). La Nación. 27 de agosto de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ Meireles, Leonardo (11 de fevereiro de 2024). «Papa canoniza Mama Antula, 1ª santa argentina, com presença de Milei». Metrópoles. Consultado em 11 de fevereiro de 2024
