Marighella | |
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Pôster oficial do filme | |
Brasil 2019 • cor • 155[1] min | |
Gênero | biografia, drama, suspense |
Direção | Wagner Moura |
Produção | Bel Berlinck Andrea Barata Ribeiro Wagner Moura |
Roteiro | Felipe Braga Wagner Moura |
Baseado em | Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo de Mario Magalhães[2] |
Elenco | Seu Jorge Bruno Gagliasso Luiz Carlos Vasconcelos Adriana Esteves |
Música | Antonio Pinto |
Diretor de fotografia | Adrian Teijido |
Edição | Lucas Gonzaga |
Companhia(s) produtora(s) | O2 Filmes[3] Globo Filmes[1] Maria da Fé |
Distribuição | Paris Filmes Downtown Filmes[4] |
Lançamento |
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Idioma | português |
Orçamento | R$ 10,13 milhões[6] |
Marighella é um filme brasileiro de 2019 dirigido por Wagner Moura, baseado na vida de Carlos Marighella.[7]
O filme, adaptado da biografia Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo de Mário Magalhães, é o primeiro de Moura como diretor e conta com Seu Jorge como protagonista.[8] Ele estrearia nos cinemas brasileiros em 20 de novembro de 2019, dia nacional da Consciência Negra,[9] porém, foi adiado para 2020 devido a problemas com a Agência Nacional do Cinema.[10] Com a pandemia de COVID-19 no Brasil, o filme foi adiado novamente.[11] Foi lançado nos cinemas pela Paris Filmes e Downtown Filmes em 4 de novembro de 2021, no aniversário de 52 anos da morte de Marighella.[4]
Ano 1969. Carlos Marighella não tinha tempo para ter medo. Por um lado, uma violenta ditadura militar. Por outro, uma esquerda intimidada. Ao lado, revolucionários 30 anos mais jovens que ele e dispostos a lutar, o líder revolucionário optou pela ação. Em Marighella, o inimigo número um do Brasil tenta articular uma resistência o tempo todo, expulsando os crimes hediondos de tortura e a infame censura instituída pelo regime opressivo. Em um confronto radical, ele luta por um povo cujo apoio é incerto - o tempo todo tentando manter a promessa de se reunir com seu filho - de quem ele se distanciou para proteger a democracia.[12]
Marighella estreou no 69° Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 14 de fevereiro de 2019, fora da competição pelo Urso de Ouro.[5] A crítica alemã vê mitificação no filme, uma 'Epopeia cansativa', diz RBB.[13] No agregador de críticas Rotten Tomatoes, que categoriza as opiniões apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 88% calculado com base em 7 comentários dos críticos.[14]
O filme atraiu controvérsias políticas. De acordo com a crítica do Hollywood Reporter, "Wagner Moura apresenta o personagem de Marighella como um herói e mártir da democracia e dos valores liberais, embora, na realidade, Marighella fosse um marxista de extrema-esquerda", e que "Nos padrões atuais, muitos o considerariam um terrorista".[15] Além disso, a etnia de Marighella também foi debatida. No filme, Moura o retrata como um negro, o que levou a diversas críticas de simpatizantes da direita, pois, apesar de ter mãe negra da etnia Hauçá, o pai de Marighella era italiano.[16] Em resposta, Moura argumentou que "não há como discutir qualquer questão social no Brasil sem falar sobre questões raciais. Para mim, Marighella tinha que ser negro."[17]
O filme venceu sete categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022. Foram elas: Melhor longa-metragem de ficção, Melhor primeira direção (Wagner Moura), Melhor ator (Seu Jorge), Melhor figurino (Verônica Julian), Melhor direção de arte (Frederico Pinto), Melhor som (George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato), Melhor direção de fotografia (Adrian Teijido) e Melhor roteiro adaptado (Wagner Moura e Felipe Braga)[18]
Na estreia nos cinemas do Brasil tornou-se o filme nacional mais visto do ano.[19]
Antes do lançamento, diversas fontes reportaram que robôs foram utilizados para diminuir a avaliação do filme no site IMDb. Em resposta, o IMDb desativou as avaliações na página, que contava com mais de 15 mil avaliações.[20][21][22]
Foi exibida pela TV Globo no formato de minissérie, de 16 até 19 de janeiro de 2023, em 4 capítulos.[23]