Mario Segale | |
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Nascimento | Mario A. Segale 30 de abril de 1934 Seattle |
Morte | 27 de outubro de 2018 (84 anos) Tukwila |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater |
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Ocupação | empreendedor, real estate developer |
Mario Arnold Segale (30 de abril de 1934 — 27 de outubro de 2018) foi um empresário e promotor imobiliário estadunidense.[1] Esteve envolvido em vários projetos de desenvolvimento em Seattle desde a década de 1950.[2] O personagem Mario da Nintendo faz referência a ele.[3][4]
Sua empresa, a M. A. Segale Inc., uma companhia de asfalto e construção, foi vendida por sessenta milhões de dólares em 1998 para um grupo irlandês de materiais e construção.[5] Mario Segale e seu filho Marcos também se envolveram em outros empreendimentos.
Em 1981, a Nintendo alugava um dos armazéns de Segale, que era usado como sua sede americana. Embora em dificuldades, a empresa se preparava para o grande lançamento na América do Norte de um novo jogo de arcade, Donkey Kong. De acordo com uma história que se difundiu bastante à época, a empresa acabou não pagando o aluguel do armazém, o que levou a uma raivosa visita de seu senhorio, Segale. Depois de uma acalorada discussão, Segale, por fim, aceitou a promessa do presidente da Nintendo da América Minoru Arakawa de que o aluguel seria pago em breve, e foi embora. De acordo com a história, Arakawa e outros desenvolvedores posteriormente imortalizaram Segale renomeando o protagonista de Donkey Kong, anteriormente conhecido como "Jumpman", para "Mario".[6]
Esta história foi publicada pela primeira vez em 1993 no livro Game Over de David Sheff (porém, devido a um erro de ortografia neste livro, por anos, o seu último nome foi escrito Segali). Mais tarde ela apareceu em The Ultimate History of Video Games em 2001. Posteriormente a história se espalhou amplamente pela Internet.[7] Em 2015, a Nintendo confirmou que seu personagem Mario de fato deve seu nome a Segale.[8] Certa vez Segale disse ao The Seattle Times , em uma rara entrevista, "Pode-se dizer que ainda estou esperando os pagamentos de direitos (royalties)."
Um estudo de 2004 do The Seattle Times indicou que Segale foi um dos cinquenta maiores financiadores políticos no Estado de Washington.[9] No total, Segale e seu filho Marcos, doaram mais de noventa mil dólares para candidatos e organizações democratas entre 2000 e 2007. Algumas dessas contribuições foram para eleger funcionários que trabalhariam na legislação de segurança em uma proposta de uma empresa de Segale.
Segale morreu em 27 de outubro de 2018, deixando esposa, quatro filhos e nove netos.[10]