Mary Queeny | |
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Nascimento | 1913 Tannourine |
Morte | 25 de novembro de 2003 (89–90 anos) Cairo |
Cidadania | Egito |
Cônjuge | Ahmed Galal |
Filho(a)(s) | Nader Galal |
Ocupação | atriz, produtora cinematográfica, editora de filme |
Mary Queeny (em árabe: ماري كويني), nascida em 1913 e falecida em 2003, foi uma actriz e produtora de cinema nascida no Líbano e nacionalizada egípcia.[1][2]
Mary Boutros Younis nasceu em 1913 no seio de uma família cristã libanesa, em Tannurin. A prima da sua mãe era Asaad Dagher, escritora e jornalista do jornal Al-Ahram. Em 1923 mudou-se para o Cairo com a sua tia, actriz e produtora de cinema Assia Dagher.[1] Começou a usar o nome de Mary Queeny a partir dos doze anos. Casou-se com o director e produtor de cinema egípcio Ahmed Galal em 1940. O filho do casal é o director Nader Galal. Até se reformar no ano de 1982, Mary tinha produzido todos os filmes dirigidos pelo seu marido.[3]
Queeny converteu-se numa das actrizes e directoras mais reconhecidas no ambiente do cinema egípcio.[4] O seu primeiro papel no cinema deu-se em 1929 no filme Ghadat al-sahara (A bela do deserto). A partir de então converteu-se na cabeça de cartaz na maioria dos filmes produzidos e dirigidas pela sua tia Assia Dagher.[3] Apareceu em vinte filmes e foi uma das primeiras mulheres no Egipto a aparecer no ecrã sem usar o véu.[1][2]
Fundou, juntamente com o seu marido, a companhia Galal Films, em 1942; que mais tarde converter-se-ia em Gala Studios, dois anos depois. Durante a idade dourada do cinema egípcio, Galal era um dos cinco maiores estúdios do país.[3] Em 1958 estabeleceu um laboratório de processamento de filmes a cores, que em 1963 vendeu à companhia Misr e que mais tarde foi adquirida por Youssef Chahine e sua sobrinha, Marianne Khoury.[1]
Queeny faleceu no dia 23 de novembro de 2003, no Cairo, por causa de uma paragem cardíaca. Tinha noventa anos.[5][1][6]