Miltonia flavescens | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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A Miltonia flavescens é uma espécie botânica de orquídeas epífitas provenientes do Brasil, do norte da Argentina e do Paraguai.
O nome do gênero - Miltonia - foi batizado em homenagem ao inglês, colecionador e jardineiro de orquídeas, Lord Fitzwilliam, visconde de Milton.
Esta planta tem duas folhas compridas de 30 a 35 cm de comprimento e 2,5 a 3 cm de largura, que nascem de pseudobulbos elípticos compridos e achatados de 5 a 12 cm de comprimento.
A haste floral nasce da base do rizoma e contém de 7 a 10 flores de cor creme com pintinhas marrons.
A espécie se caracteriza pela presença de flavonoides, como a hortensina e a pectolinarina, inclusive em suas flores, o que confere a coloração amarela típica de seus verticilos florais. A hortensina isolada de M. flavescens monstrou atividade contra células de câncer de ovário humano.[1]
Cresce sobre grandes árvores da selva, preferentemente com luz abundante.
Esta planta é fácil de cultivar com tutores. O substrato deve favorecer a drenagem, porque as raízes necessitam de aeração. É conveniente cultivar em troncos ou cascas de madeira ou sobre galhos. Não se deve permitir que o substrato seque totalmente.