Miss Universo 1961 | |
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Data | 15 de julho de 1961 |
Apresentadores | Johnny Carson |
Local | Miami Beach Auditorium, Miami Beach, Flórida, Estados Unidos |
Emissoras | CBS |
Candidatas | 48 |
Semifinalistas | 15 |
Estreias | Irlanda, Jamaica, Madagáscar, Taiwan, Rodésia, Escócia, Ilhas Virgens, País de Gales |
Retiradas | Costa Rica, Hong Kong, Jordânia, Nova Zelândia, Portugal, Suriname, Tunísia |
Retornos | Guatemala, Porto Rico, Sri Lanka, Turquia |
Vencedora | Marlene Schmidt Alemanha |
Miss Universo 1961 foi a décima edição do concurso Miss Universo, realizada em 15 de julho de 1961 no Miami Beach Auditorium, em Miami Beach, Flórida, nos Estados Unidos. Candidatas de 48 países e territórios competiram pelo título. No final do evento, a Miss Universo 1960, Linda Bement, dos Estados Unidos, coroou a alemã Marlene Schmidt como sua sucessora.[1]
Schmidt, uma refugiada na Alemanha Ocidental depois de fugir da nativa Alemanha Oriental, loira, de olhos negros, 1, 73 m e 24 anos, era uma engenheira elétrica que trabalhava numa fábrica de rádios por US$54 dólares semanais.[2] Entrou no concurso estadual de beleza de Baden-Württemberg motivada pelo carro oferecido como prêmio máximo, venceu e além do carro conquistou o direito de representar a região no Miss Alemanha, realizado em Baden-Baden.[3]
Marlene venceu o concurso nacional, onde foi considerada uma "figura de Botticelli",[3] e foi para os Estados Unidos representar o país no Miss Universo. Competindo com outras 47 candidatas de todo o mundo, ela primeiramente foi a décima alemã consecutiva a passar para as semifinais, algo inédito até então. Mais que isso, acabou vencendo o concurso sobre a galesa Rosemarie Frankland, tornando-se a primeira – e única até hoje – alemã a ser coroada Miss Universo.[4]
Sua vitória, acontecida no auge da Guerra Fria, sendo uma refugiada alemã no Ocidente, foi considerada uma humilhação para o líder alemão-oriental Walter Ulbricht, num ano em que levas de alemães do lado comunista cruzavam as fronteiras fugindo para a Alemanha Ocidental.[5] A imagem de Schmidt coroada em Miami, distribuída ao redor do mundo, mostrava um mundo de oportunidades e glamour jamais imaginado por qualquer menina de um país comunista. Para os governos comunistas, porém, a imagem representava apenas uma peça de propaganda própria, em que criticavam a superficialidade de uma sociedade comercial.[5]
As misses do País de Gales, Argentina, Inglaterra e Estados Unidos, eleita no dia anterior no concurso nacional Miss USA, completaram o Top 5. O nivel desta edição foi tão alto que Rosemarie Frankland, a segunda colocada do País de Gales, foi eleita Miss Mundo meses depois em Londres, representando o Reino Unido.[6]
Colocação | Candidata |
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Miss Universo 1961 | |
2.ª colocada |
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3.ª colocada |
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4.ª colocada |
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5.ª colocada |
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Top 15 |
Em negrito, a candidata eleita Miss Universo 1961. Em itálico, as semifinalistas.[1]
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