Montealtosuchus | |
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Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Reptilia |
Clado: | Pseudosuchia |
Clado: | Crocodylomorpha |
Subordem: | †Notosuchia |
Família: | †Peirosauridae |
Gênero: | †Montealtosuchus Carvalho et al., 2007 |
Espécies | |
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Montealtosuchus é um gênero extinto de crocodyliformes terrestre da família Peirosauridae. Ele viveu no final do período Cretáceo, há entre 72,1 e 68 milhões de anos, na região que hoje é o Brasil. A única espécie conhecida é M. arrudacamposi, descrita em 2007 por Carvalho et al. a partir de um fóssil encontrado na Formação Adamantina da Bacia Bauru.[1]
O Montealtosuchus tinha cerca de 2 metros de comprimento e era um predador ativo de animais menores, incluindo dinossauros.[2] Ele possuía um crânio mais curto e alto do que os crocodilos modernos, o que é uma característica dos crocodilos primitivos. As articulações do crânio e da mandíbula, por outro lado, tinham mais semelhanças com os crocodilos atuais.[1] Suas pernas e vértebras também indicam que ele era mais terrestre do que seus parentes vivos, usando sua postura semi-ereta para perseguir presas.[2]
O Montealtosuchus foi descoberto em 2004 na zona rural do município de Monte Alto, no estado de São Paulo. O fóssil consiste em um esqueleto parcial com partes do crânio, da mandíbula, das vértebras e dos membros.[1] Ele foi encontrado na Formação Adamantina, que data do final do Cretáceo e faz parte do Grupo Bauru, uma das principais unidades geológicas do Cretáceo Brasileiro.[3] O gênero recebeu o nome da localidade-tipo em Monte Alto, e a espécie foi batizada em homenagem ao paleontólogo Antônio Celso de Arruda Campos, que contribuiu para o estudo dos crocodiliformes fósseis do Brasil.[1]