Márcio Rezende de Freitas | |
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Nascimento | 22 de dezembro de 1960 (63 anos) Coronel Fabriciano, Minas Gerais, Brasil |
Árbitro FIFA | 1992–2005 |
Márcio Rezende de Freitas (Coronel Fabriciano, 22 de dezembro de 1960) é um ex-árbitro de futebol brasileiro.[1][2]
Em 2005, envolveu-se em grande polêmica (confirmada perante Ministério Público) que beneficiou o Corinthians e retirou o título do Internacional de Porto Alegre. Ainda assim, foi o árbitro brasileiro mais bem colocado no ranking da Fifa.[3] Teve presença na Copa do Mundo FIFA de 1998 e nos Jogos Olímpicos. Entre 2006 e 2020, foi comentarista de arbitragem da Globo Minas.[4]
Atualmente é comentarista de arbitragem da Rádio Itatiaia em Minas Gerais.[5]
Márcio Rezende de Freitas nasceu no município brasileiro de Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais, porém foi criado na cidade vizinha Timóteo.[1] Formou-se em ciências econômicas com pós-graduação em marketing esportivo e já foi secretário de Fazenda de Timóteo.[1][2]
Freitas apitou três partidas de futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
A saber:
Márcio Rezende de Freitas também participou da 41ª edição do principal torneio entre seleções organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL).
Os dois jogos arbitrados por ele foram:
Na partida entre Santos e Botafogo, na final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995, Márcio validou um gol impedido de Túlio Maravilha do Botafogo, e anulou um gol legal de Camanducaia, do Santos, determinando o empate na partida e o título ao Botafogo. O gol do Santos, de Marcelo Passos, também foi irregular, pois originou-se de um lance em que o lateral santista Capixaba conduziu a bola com a mão.[6]
Na primeira partida entre Juventude e Botafogo, na final da Copa do Brasil de 1999, Márcio anulou dois gols de Rodrigo do Botafogo, alegando falta no primeiro lance e impedimento no segundo, ambos inexistentes. O placar de 2x1 permitiu ao Juventude se sagrar campeão com um empate na segunda partida.[7]
No jogo decisivo do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005, ocorreu um lance polêmico protagonizado por Márcio Rezende. Um pênalti claro não marcado para o Internacional que poderia influenciar no resultado da partida contra o Corinthians. O goleiro do Corinthians, Fábio Costa, saiu do gol para dividir a bola com Tinga do Internacional e, após se cruzarem, o volante caiu no gramado, sendo injustamente expulso por simulação. Em entrevistas posteriores, Tinga afirma ter sofrido a penalidade. Algum tempo depois, Fábio Costa afirmou que o pênalti deveria ter sido marcado. No entanto, Rezende não anotou o pênalti e em seguida expulsou o jogador do Internacional. Por muito, o lance foi debatido. O placar final de 1 a 1 permitiu que o Corinthians permanecesse na liderança até a última rodada do Campeonato, e sagrar-se como tetracampeão brasileiro de futebol.[8][9]