Mário Mercator

Mário Mercator (em latim: Marius Mercator; provavelmente no norte da África c. 390—logo depois de 451 (61 anos) foi um escritor eclesiástico cristão.

Em 417 ou 418, Mário estava em Roma e lá escreveu dois tratados contra os pelagianos e submeteu-os a Santo Agostinho[1]. De 429 até cerca de 448, esteve em Constantinopla.

Suas obras, a maioria traduções e compilações de trechos de escritores gregos, ortodoxos e heréticos, foram impressas pela primeira vez por Jean Garnier (Paris, 1673) e reimpressas na Patrologia Latina de Migne (P.L. XLVIII, Paris, 1846). Foram também editadas por Baluze (Paris, 1684), uma versão reimpressa com correções na "Bibliotheca veterum Patrum", VIII (Veneza, 1772), 613-738, de Andrea Gallandi. Seus tratados "Commonitorium super nomine Cælestii",[2] e "Commonitorium adversus hæresim Pelagii et Cælestii vel etiam scripta Juliani"[3] são anti-pelagianas. A primeira teve como resultado a expulsão de Juliano de Eclano e Celéstio de Constantinopla e a condenação de ambos no Concílio de Éfeso em 431.

Contra os nestorianos, Mário escreveu "Epistola de discrimine inter hæresim Nestorii et dogmata Pauli Samosateni, Ebionis, Photini atque Marcelli"[4] e "Nestorii blasphemiarum capitula XII".[5].

Entre suas traduções estão trechos de Cirilo de Alexandria, Nestório, Teodoro de Mopsuéstia, Teodoreto, Pelágio e outros.

Referências

  1. Ep. ad. M.M., no. 193.
  2. In Migne, P.L. XLVIII, 63-108.
  3. In Migne, P.L. XLVIII, 109-172.
  4. Migne, P.L. XLVIII, 773.
  5. Migne, P.L. XLVIII, 907-932.

Ligações externas

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