Mânio Valério Máximo | |
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Pseudônimo(s) | Manius Valerius |
Nascimento | século VI a.C. Desconhecido |
Morte | século V a.C. Desconhecido |
Cidadania | Roma Antiga |
Progenitores |
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Cônjuge | Desconhecido |
Filho(a)(s) | Marco Valério Máximo Latuca |
Irmão(ã)(s) | Públio Valério Publícola, Marco Valério Voluso, Valeria |
Ocupação | Ancient Roman priest, político da Antiga Roma, militar da Antiga Roma |
Mânio Valério Voluso Máximo (em latim: Manius Valerius Volusus Maximus) foi um político da gente Valéria nos primeiros anos da República Romana. Foi nomeado ditador em 494 a.C. durante a Primeira secessão da plebe em 494 a.C.. Era filho de Marco Valério Voluso, cônsul em 505 a.C., e irmão de Lúcio Valério Potito, cônsul em 483 e 470 a.C., ou irmão do mesmo Voluso e também de Públio Valério Publícola, o fundador da República Romana.[1][2]
Durante o período de descontentamento popular em Roma e que levou à Primeira secessão da plebe em 494 a.C., volscos, sabinos e équos resolveram atacar Roma simultaneamente. Os cônsules precisavam alistar muitos novos soldados para dar andamento à guerra, mas a plebe se opôs. Para resolver o impasse, o ex-ditador Tito Lárcio propôs que se proibisse, durante a guerra, o confisco de propriedades de um devedor, soldado ou não, uma proposta semelhante à feita por Públio Servílio no ano anterior. Porém, Ápio Cláudio se opôs, exigindo que a autoridade consular fosse respeitada. Por isso, ele pede a nomeação de um ditador, cuja autoridade é inquestionável, para domar a plebe.[3] Segundo Lívio, o Senado ficou relutante em nomear Mânio Valério, sobrinho de Públio Valério Publícola, para o posto, mas acabou cedendo. Logo em seguida ele nomeou Quinto Servílio Prisco Estruto como seu mestre da cavalaria.[4][5][1]
O novo ditador imediatamente publicou um édito similar ao de Públio Servílio em 495 a.C. e obteve o mesmo resultado: um grande exército foi alistado, especialmente entre os devedores. Com o povo parcialmente acalmado, mesmo tendo criado um ditador, pois ele era da família de Publícola, que continuava popular mesmo depois de sua morte.[1] Dez legiões (cerca de 45 000) foram formadas, o maior número até então. Quatro delas foram entregues ao ditador para que ele lidasse com os sabinos, considerada a mais séria das três ameaças militares. Três foram entregues a cada um dos cônsules: a Aulo Vergínio Tricosto Celimontano para enfrentar os volscos e a Tito Vetúrio Gêmino Cicurino para enfrentar os équos.[1]
Valério marchou com seu exército para enfrentar os sabinos e venceu-os, recebendo um triunfo como recompensa. Além disso, ele foi homenageado com uma cadeira curul no Circo Máximo para ele e seus descendentes[6] e um triunfo.[4]
Depois do retorno dos exércitos a Roma, Valério requisitou que o Senado lidasse com o assunto das dívidas da plebe que afligia o povo, mas não teve sucesso. Enfurecido, declarou:
“ | Vocês não me deixarão concordar. Confiem em mim, logo vocês desejarão que o povo de Roma tivesse patrocinadores como eu. De minha parte, não irei nem desapontar meus colegas cidadãos e nem serei um ditador sem propósito. Divisões internas e guerras estrangeiras fizeram a república precisar de um magistrado assim. A paz foi assegurada no exterior, mas impedida em casa. Eu serei testemunha destes distúrbios como um cidadão privado ao invés de ditador | ” |
Ele renunciou ao posto e foi para casa, recebido com grande aplauso pelo povo.[6]