Nancy Goes to Rio | |
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Festa no Brasil (prt) Romance Carioca (bra) | |
Cartaz do filme. | |
Estados Unidos 1950 • technicolor • 100 min | |
Género | musical, comédia |
Direção | Robert Z. Leonard |
Produção | Joe Pasternak |
Roteiro | Escrito por:Sidney Sheldon Roteiro por:Ralph Block Frederick Kohner e Jane Hall |
Elenco | Jane Powell Ann Sothern Barry Sullivan Carmen Miranda Louis Calhern Scotty Beckett |
Música | Conrad Salinger George Stoll |
Direção de arte | Cedric Gibbons Jack Martin Smith |
Lançamento | 10 de março de 1950 7 de setembro de 1950 |
Idioma | língua inglesa |
Nancy Goes to Rio (Brasil: Romance Carioca / Portugal: Festa no Brasil) é um filme estadunidense de comédia musical de 1950, produzido por Joe Pasternak e dirigido por Robert Z. Leonard para a Metro-Goldwyn-Mayer.
O roteiro, escrito por Sidney Sheldon, é baseado em uma história de Jane Hall, Frederick Kohner e Ralph Block. O filme é uma refilmagem de Rival Sublime, que foi estrelado por Deanna Durbin em 1940, com Jane Powell no papel principal. A trama gira em torno de um mal-entendido relacionado a uma falsa gravidez da protagonista, transferindo a ação para o Rio de Janeiro, embora a maior parte das cenas tenha sido recriada em estúdio, intercaladas com filmagens reais da cidade.[1]
O filme também conta com a participação de Carmen Miranda em um papel coadjuvante, destacando-se o número musical "Ca-Room' Pa Pa", uma versão em inglês da canção "Baião", de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, adaptada por Ray Gilbert.[2][3]
A jovem atriz Nancy Barklay (Jane Powell) é filha de Frances Elliot (Ann Sothern), grande atriz da atualidade, e chega ao Rio planejando ser escolhida a estrela principal de uma nova produção. Porém, ela não sabe que sua mãe planeja o mesmo. Como se não bastasse, mãe e filha ainda se apaixonam pelo elegante Paul Berten (Barry Sullivan), criando outro clima de competição em busca do coração do galã. Ardente refilmagem da comédia musical It´s a Date de Deanna Durbin, Romance Carioca ainda conta com o roteiro de Sidney Sheldon, renomado autor de diversos clássicos da literatura. Presença marcante também da mundialmente famosa Carmem Miranda que faz o papel de Marina Rodrigues, protagonizando performances marcantes durante o filme.[4]
Os títulos de trabalho deste filme foram Ambassador to Brazil e His Excellency from Brazil. A dançarina e atriz Nita Bieber foi inicialmente incluída no elenco, mas sua participação não foi confirmada. Nancy Goes to Rio é um remake do filme de 1940 Rival Sublime, também baseado em uma história de Ralph Block, Frederick Kohner e Jane Hall, e estrelado por Deanna Durbin, Kay Francis e Walter Pidgeon.
Este filme marca o último trabalho da atriz Ann Sothern com a MGM, encerrando um contrato que começou em 1929. Também é o último filme de Carmen Miranda, que havia assinado com a Metro-Goldwyn-Mayer em 1948 para uma participação em O Príncipe Encantado.[5]
O filme é dirigido por Robert Z. Leonard e produzido por Joe Pasternak, a partir de um roteiro escrito por Sidney Sheldon, baseado em uma história de Ralph Block, Frederick Kohner e Jane Hall. A direção musical é de George Stoll e conta com composições de Ira Gershwin, Giacomo Puccini, Jack Norworth e do próprio Stoll.[6]
O filme teve sua estreia em 10 de março de 1950, no Loew's State Theatre em Nova York, e foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 6 de abril do mesmo ano.[7]
O filme recebeu críticas mistas. Apesar disso, Nancy Goes to Rio marcou transições significativas para três das estrelas mais memoráveis do gênero musical: foi o último papel juvenil de Jane Powell, que ajudou a consolidar sua popularidade na MGM; além de ser um marco na carreira de Ann Sothern e da sensação latina Carmen Miranda.
Bosley Crowther, em sua crítica para o New York Times, comentou que "algumas músicas são agradáveis, e as hilárias palhaçadas de Louis Calhern são os únicos aspectos dignos de nota na produção da MGM".[8]
Por outro lado, o St. Petersburg Times elogiou o filme, afirmando que "alegres canções, trajes harmoniosos, risos em abundância e belas paisagens fazem de Nancy Goes to Rio um filme totalmente agradável". No entanto, a publicação observou que "o Technicolor não favorece Ann Sothern, que aparenta ser mais velha, nem a loira Carmen Miranda, que perde um pouco de seu charme, embora glorifique Louis Calhern, que não é jovem, e também beneficie Jane Powell".[9]
A Variety declarou que o filme "é tudo que um brilhante musical deveria ser".[10] Em contraste, o Chicago Reader achou que "a ideia do filme de mãe e filha disputando o mesmo papel em uma produção é bastante perversa para um musical da MGM, e a direção de Robert Z. Leonard a torna sem graça".[11]