Nona Fernández | |
---|---|
Nona Fernández en la Feria Internacional del Libro de Santiago 2018 | |
Nascimento | Patricia Paola Fernández Silane 23 de junho de 1971 Santiago |
Cidadania | Chile |
Ocupação | escritora, atriz, dramaturga, roteirista |
Obras destacadas | Space Invaders |
Patricia Paola Fernández Silanes (Santiago, 23 de junho de 1971), mais conhecida como Nona Fernández, é uma actriz, escritora e roteirista chilena.[1]
Filha única de mãe soltera, Nona Fernández cresceu num bairro próximo ao mercado persa Bíobío em Santiago, local no qual teve seu primeiro emprego como vendedora de roupas usadas.[2]
Estudou no Colégio Santa Cruz de Santiago e depois na Escola de Teatro da Universidade Católica.
Como actriz, fundou a companhia Merri Melodys, participou em montagens de obras teatrais e ganhou como melhor actriz um concurso do Centro Chileno-Norte-americano de Cultura em 2011.[3]
En 1995, participou numa workshop de Antonio Skármeta. No mesmo ano, Fernández ganhou os Jogos Literários Gabriela Mistral. Seus contos apareceram primeiro em diversas antologías de concursos, e seu primeiro livro de relatos saiu a luz no ano 2000: El cielo (O céu). Dois anos mais tarde publicou sua premiada novela Mapocho.
Em 2011 foi seleccionada —junto com os chilenos Diego Muñoz Valenzuela e Francisco Díaz Klaassen— como um dos "25 tesouros literários à espera de ser descobertos" pela Feira Internacional do Livro de Guadalajara para celebrar seus 25 anos de existência ese mesmo anho.[4][5]
Fernández debutó como dramaturga em 2012, com El taller (A oficina), peça inspirada na oficina literária que a escritora Mariana Callejas tinha em sua casa enquanto seu marido Michael Townley dirigia no subterrâneo as operações de um quartel da DINA durante a ditadura militar chilena. Esta comédia negra ganhou o Prêmio Altazor 2013 na categoria Dramaturgia.[6][7] Sua segunda peça, Liceo de meninas, estreou-a em 2015 (com ela, a companhia liderada pela autora e Leonart passa a se chamar Peça Escura); trata-se de "uma comédia fantástica a respeito de um abrumado professor de ciências que descobre no laboratório de seu estabelecimento a três alunas que se mantêm ocultas desde uma tomada realizada em 1985".[8][9]
Em 2017 ganhou o Prêmio Sor Juana Inés de la Cruz pelo novela La dimensión desconocida ("A Dimensão Desconhecida").[10] Além disso, Fernández foi incluída por alguns críticos na movimento chileno chamado literatura de los hijos (literatura das crianças).[11]