Não Inventado Aqui (NIA) é o princípio filosófico que visa evitar soluções de terceiros por causa de sua origem externa. O orgulho frequentemente leva organizações a adotar invenções imperfeitas, ignorando, boicotando ou se recusando a usar ou incorporar soluções obviamente superiores desenvolvidas por outros.
As razões para se optar por não utilizar o trabalho de terceiros variam, mas podem incluir medo de infração de propriedade intelectual, dificuldades de compreender o trabalho alheio, falta de vontade em reconhecer ou valorizar o trabalho de outros (inveja), ou como parte de uma briga por território.[1] Como um fenômeno social, esta filosofia se manifesta na forma de resistência à adoção de uma ideia ou produto porque esta se origina em uma cultura diferente, uma forma de tribalismo.[2]
O termo é normalmente empregado de forma pejorativa. A predisposição antônima é frequentemente chamada de "ogulhosamente feito em outro lugar"[3] ou "Inventado Aqui".
Em programação, é comum referir-se à "Síndrome do Não Inventado Aqui" como uma tendência a reinventar a roda (reimplementar algo que já está disponível), baseando-se na crença de que o desenvolvimento in-house é inerentemente mais compatível, mais seguro, mais controlado, mais rápido e que incorre em menor custo (incluindo o custo de manutenção) do que o uso de soluções já existentes.
Em alguns casos, um software com a mesma funcionalidade de um já existente é reimplementado apenas para permitir o uso de uma licença de software diferente. Uma das abordagens para fazê-lo é a Cleanroom.
Racionalização em favor da NIA inclui:
Estes revéses podem ser mitigados por: