Olivancillaria urceus | |||||||||||||||||||||||
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Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de O. urceus, coletadas no Guarujá, região sudeste do Brasil, em 14 de janeiro de 2019. | |||||||||||||||||||||||
Vista da espiral de O. urceus, coletada no Guarujá, região sudeste do Brasil, em 14 de janeiro de 2019.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||||
Olivancillaria urceus (Röding, 1798)[1] | |||||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||||
Porphyria urceus Röding, 1798 Oliva brasiliana Lamarck, 1811 Olivancillaria brasiliana (Lamarck, 1811) Oliva brasiliensis Schumacher, 1817 Voluta pinguis Dillwyn, 1817 (WoRMS)[1] Olivancillaria brasiliensis (Chemnitz, 1788)[3] |
Olivancillaria urceus (nomeada, em inglês, bear ancilla[4] ou pitcher olive;[5] na tradução para o português, "Ancilla urso" ou Oliva cântaro"; denominações relacionadas a seu formato; no Brasil denominada betu, calorim, linguarudo, pacavaré, vaquinha e vitela)[3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho da família Olividae, classificada por Peter Friedrich Röding em 1798; descrita como Porphyria urceus na obra Museum Boltenianum sive Catalogus cimeliorum e tribus regnis naturae quae olim collegerat Joa. Fried. Bolten M. D. p. d. Pars secunda continens Conchylia sive Testacea univalvia, bivalvia et multivalvia.[1] Habita fundos de praias arenosas,[6] em águas da zona nerítica, de 5 até 50 metros de profundidade,[5] mas também citada na zona entremarés,[3] no sudoeste do oceano Atlântico, da costa brasileira até a Argentina.[6] É espécie comestível e pode ser encontrada nos sambaquis brasileiros.[7]
Olivancillaria urceus atinge 7 centímetros, quando bem desenvolvida.[8] Concha de formato cônico. Última volta da espiral muito expandida. Espiral larga, quase plana e inteiramente coberta por um esmalte, mais elevada na região de sua protoconcha, com profunda sutura no lado dorsal, junto à última volta. Finas linhas de crescimento sobre a superfície da concha. Lábio da abertura da concha fino, sem espessamento. Abertura e canal sifonal amplos. Columela lisa, branca, com um calo proeminente que se estende até a espiral, cobrindo-a parcialmente. Base da concha, envolvendo a última volta da espiral, de coloração amarelo amarronzada, o restante de coloração cinzento azulada brilhante, por vezes castanho clara, com manchas mais escuras, raramente albina.[4][6][8][9][10]
Vive em costas arenosas e suas conchas podem ser avistadas nas praias. Os animais da família Olividae são predadores e detritívoros.[11] Olivancillaria urceus alimenta-se de moluscos bivalves.[3]
Esta espécie é encontrada principalmente na região do sudeste e sul do Brasil, até a Argentina; da praia de Subaúma, Bahia, região nordeste do Brasil, até Chubut;[2] sendo uma das espécies de gastrópode marinho mais abundantes na região subtropical da costa sudeste brasileira.[12]