Os deuses e os mortos | |
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Brasil 1970 • cor • 97 min | |
Género | drama |
Direção | Ruy Guerra |
Roteiro | Ruy Guerra Flávio Império |
Elenco | Othon Bastos Norma Bengell Monsueto Ítala Nandi Milton Nascimento Dina Sfat Nelson Xavier |
Idioma | português |
Os deuses e os mortos é um filme brasileiro de 1970 dirigido por Ruy Guerra.
É considerado um filme do Cinema Novo. Foi indicado ao Urso de Ouro em Berlin e premiado em sete categorias no Festival de Cinema de Brasília, incluindo melhor filme, direção, ator (Othon Bastos), atriz (Dina Sfat), cenografia (Marcos Weinstock), fotografia (Lufti) e trilha sonora (Milton Nascimento).[1]
O filme é uma batalha entre um Homem (Othon Bastos) e um império e o império é o grande vencedor. Passado no Sul da Bahia, nos anos 1930, é a história de um aventureiro sem nome, sete vezes baleado, que se intromete na luta entre dois clãs de grandes coronéis pela posse da terra do cacau. O Homem vem disposto a acirrar a luta e a tomar conta de tudo. É uma luta sem vencedores, um banho de sangue que também lhe custa a vida.
A trilha sonora do filme foi feita pelo cantor e compositor Milton Nascimento. Sobre esse trabalho, o artista comentou em entrevista à revista Ele & Ela, em 1977: "É uma ópera popular, um filme musical, uma proposta muito simples...".[2]
O filme ganhou o principal prêmio do VI Festival de Cinema de Brasília, o Candango como melhor filme, levando também o de melhor diretor para Ruy Guerra, melhor ator para Othon Bastos, melhor atriz para Dina Sfat e melhor fotografia para Dib Lufti.[carece de fontes]