The Dharma Bums | |||||||
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Os Vagabundos do Dharma (2000) ou Os Vagabundos da verdade (1965) [PT] Os Vagabundos Iluminados [BR] | |||||||
Autor(es) | Jack Kerouac | ||||||
Idioma | Língua inglesa | ||||||
País | Estados Unidos | ||||||
Editora | The Viking Press | ||||||
Lançamento | 1958 | ||||||
Páginas | 187 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Editora | Minerva | ||||||
Lançamento | 1965 | ||||||
Páginas | 302 | ||||||
Cronologia | |||||||
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The Dharma Bums (Brasil: Os Vagabundos Iluminados / Portugal: Os Vagabundos do Dharma (2000) ou Os Vagabundos da verdade (1965) é um romance de 1958 do escritor da Geração Beat Jack Kerouac. Os aspectos semi-ficcionais do romance são baseados em eventos que ocorreram anos após os eventos de Brasil: Pé na estrada / Portugal: Pela Estrada Fora. As personagens principais são o narrador Ray Smith, baseado em Kerouac, e Japhy Ryder, baseado no poeta e ensaísta Gary Snyder, que foi fundamental na iniciação de Kerouac no budismo em meados de 1950. O livro trata grandemente da dualidade na vida e nos ideais de Kerouac, examinando a relação que a vida ao ar livre, o montanhismo, as caminhadas e a escalada no Oeste têm na sua vida citadina em clubes de jazz, recitais de poesia e festas de bebedeira. A procura do protagonista por um contexto "budista" para as suas experiências (e para as das pessoas com que se cruza) é um tema recorrente ao longo de toda a história.
Kerouac baseada muitas vezes as suas personagens fictícias em amigos e familiares.[1][2]
Pessoa na vida real | Nome da personagem | Importância |
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Jack Kerouac | Ray Smith | |
Gary Snyder | Japhy Ryder | Jack Kerouac tornou-se íntimo do poeta Gary Snyder (1930), admirando-o pelo seu forte espiritualismo, sentido de comunhão com a natureza e testemunho das tradições nativas do seu país, bem como pela sua erudição em literatura oriental.[3] |
Allen Ginsberg | Alvah Goldbook | Allen Ginsberg (1926-1997) |
Neal Cassady | Cody Pomeray | Kerouac manteve uma amizade de muitos anos com Neal Cassady, retratada na sua obra mais célebre On the Road e, posteriormente, em Visions of Cody (1971). O estilo de escrita das longas cartas de Cassady a Kerouac terá sido uma marcante influência no desenvolvimento da "prosa espontânea" de Kerouac.[4] |
Philip Whalen | Warren Coughlin | Philip Whalen (1926-2002) |
Locke McCorkle | Sean Monahan | |
John Montgomery | Henry Morley | |
Philip Lamantia | Francis DaPavia | Philip Lamantia (1927-2005) |
Michael McClure | Ike O'Shay | Michael McClure (1932) |
Peter Orlovsky | George | |
Kenneth Rexroth | Rheinhold Cacoethes | Kenneth Rexroth (1905-1982) |
Alan Watts | Arthur Whane | |
Caroline Kerouac | Nin | |
Carolyn Cassady | Evelyn | |
Claude Dalenberg | Bud Diefendorf | |
Nathalie Jackson | Rosie Buchanan | Nathalie Jackson foi uma das amantes de Neal Cassady, sendo o seu desfecho trágico romantizado nesta obra.[4] |