Ottavio Bandini | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Deão do Colégio dos Cardeais | |
Título |
Cardeal-bispo de Óstia-Velletri |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Nomeação | 7 de setembro de 1626 |
Predecessor | Francesco Maria Bourbon del Monte Santa Maria |
Sucessor | Giovanni Battista Deti |
Mandato | 1626 - 1629 |
Ordenação e nomeação | |
Nomeação episcopal | 19 de junho de 1596 |
Ordenação episcopal | 25 de junho de 1596 por Dom Alessandro Ottaviano Cardeal de’ Medici |
Nomeado arcebispo | 19 de junho de 1596 |
Cardinalato | |
Criação | 5 de junho de 1596 por Papa Clemente VIII |
Ordem | Cardeal-presbítero (1596-1621) Cardeal-bispo (1621-1629) |
Título | Santa Sabina (1596-1615) São Lourenço em Lucina (1615-1621) Palestrina (1621-1624) Porto-Santa Rufina (1624-1626) Óstia-Velletri (1626-1629) |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Florença 25 de outubro de 1558 |
Morte | Roma 1 de agosto de 1629 (70 anos) |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Ottavio Bandini (25 de outubro de 1558 - 1 de agosto de 1629) foi um cardeal florentino da Igreja Católica, decano do Colégio dos Cardeais nos últimos três anos de vida.
Filho do Senador Pier Antonio Bandini e de Cassandra de' Cavalcanti. Estudou em Florença, depois em Paris, por três anos. Depois estudou em Salamanca e da Universidade de Pisa, conseguiu seu doutorado em direito.[1]
Foi a Roma durante o pontificado do Papa Gregório XIII (1572-1585) e foi nomeado protonotário apostólico supernumerarius participantium e, mais tarde, referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça. O Papa Gregório XIV pretendia nomeá-lo seu datário mas o conde-duque de Olivares, o embaixador espanhol perante a Santa Sé, opôs-se a nomeação. Foi nomeado arcebispo de Fermo em 29 de junho de 1595, sendo consagrado em 25 de junho de 1596 pelo cardeal Alessandro de' Medici.[1]
Em 5 de junho de 1596, foi criado cardeal pelo Papa Clemente VIII, recebendo o barrete cardinalício e o título de cardeal-presbítero de Santa Sabina em 21 de junho.[1][2] Foi legado a lattere junto com o cardeal Giovanni Francesco Biandrate di San Giorgio para das as boas-vindas e receber a princesa Margarida de Áustria, por seu casamento com Filipe II de Portugal, em 1598. Entre 1612 e 1613, foi o camerlengo da Santa Igreja.[1] Passou para o título de São Lourenço em Lucina, em 16 de setembro de 1615 e, em 1618, torna-se o Cardeal protopresbítero.[1][2]
Passou para a ordem dos cardeais-bispos e para a sé suburbicária de Palestrina em 27 de março de 1621. Passou para a sé suburbicária de Porto e Santa Rufina, em 16 de setembro de 1624. Em 7 de setembro de 1626, torna-se Deão do Colégio dos Cardeais e cardeal-bispo de Óstia-Velletri.[1][2]
Precedido por Sigismondo Zanettini |
Arcebispo de Fermo 1595 — 1606 |
Sucedido por Alessandro Strozzi |
Precedido por Filippo Spinola |
Cardeal-padre de Santa Sabina 1596 — 1615 |
Sucedido por Giulio Savelli |
Precedido por Agostino Valier |
Camerlengo do Colégio dos Cardeais 1612-1613 |
Sucedido por Francesco Mantica |
Precedido por: Francesco Maria Bourbon del Monte Santa Maria |
Cardeal-padre de São Lourenço em Lucina 1615 — 1621 |
Sucedido por: Bartolomeo Cesi |
Cardeal-bispo de Palestrina 1621 — 1624 |
Sucedido por: Andrea Baroni Peretti Montalto | |
Precedido por Francesco Sforza |
Cardeal-bispo de Porto e Santa Rufina 1624 — 1626 |
Sucedido por Giovanni Battista Deti |
Precedido por: Francesco Maria Bourbon del Monte Santa Maria |
Cardeal-bispo de Óstia |
Sucedido por: Giovanni Battista Deti |
Decano do Colégio dos Cardeais 1626 — 1629
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