Informações pessoais | ||
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Nome completo | Otto Vieira | |
Data de nasc. | 2 de agosto de 1921 | |
Local de nasc. | Rio de Janeiro, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 11 de agosto de 1991 | |
Local da morte | São Paulo | |
Apelido | El Mago e Mandrake | |
Informações profissionais | ||
Função | Treinador | |
Times/clubes que treinou | ||
1949 1950 1950–1951 1953 1954–1955 1956–1957 1957 1957–1958 1959 1960–1961 1964 196? 1969–1970 1970–1972 1980 1981 |
Seleção Brasileira juvenil[1] Seleção Brasileira[2] (auxiliar) Fluminense Vasco da Gama[3][4] (auxiliar) Santa Cruz[5][6] Náutico[2] Botafogo-SP[7] São Paulo (auxiliar) Portuguesa[8][9] FC do Porto São Paulo Portuguesa Millonarios Fútbol Club Barcelona de Guayaquil Barcelona de Guayaquil 9 de Octubre |
Otto Vieira (Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1921 - São Paulo, 11 de agosto de 1991) foi um treinador de futebol brasileiro, que fez sucesso no Barcelona de Guayaquil.[10]
Até hoje, ele detém quatro recordes por esse clube[11]: treinador mais vezes campeão equatoriano pelo Barcelona (1970, 1971 e 1980), único treinador bicampeão de forma consecutiva do Campeonato Equatoriano (1970 e 1971) único treinador a classificar este clube a duas semifinais da Copa Libertadores (1971 e 1972) e treinador que mais vezes comandou a equipe em jogos de semifinais da Copa Libertadores, com oito aparições (era ele o treinador da equipe na história partida que ficou conhecida como A Façanha de La Plata).
Otto ficou conhecido pelo seu trabalho com categorias de base no Fluminense, durante quase uma década.[12] Por causa desse trabalho, foi nomeado técnico da Seleção Brasileira juvenil que conquistou o I Campeonato da Juventude, em 1949.[1] No ano seguinte, foi auxiliar de Flávio Costa na Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do Mundo de 1950.[2]
Depois, trabalhou ainda nas categorias de base do Flamengo,[12] do Vasco da Gama (onde também foi auxiliar de Flávio Costa no time principal)[4] e do Guarani,[12] mas, cansado de não ver reconhecimento financeiro ao seu trabalho, aceitou um convite para treinar o Santa Cruz, em 1954.[12][6]
"Verifico com tristeza que os nossos clubes continuam a dar pouco ou nenhum valor aos homens que lidam com suas divisões inferiores", disse, em entrevista ao jornal A Gazeta Esportiva, em março de 1955. "Não só aos homens propriamente ditos, mas também para com essas divisões, o que é ainda pior. Os que sempre preferiram esse trabalho de possibilidades diminutas de reconhecimento estão desistindo, pois não há a mínima recompensa. Trabalhei vários anos desempenhando essas funções no Fluminense e no Flamengo, mas jamais fui remunerado de acordo com as minhas necessidades. Ganho-o agora, quando desempenho pura e simplesmente as funções de técnico no Santa Cruz."[12]
Ficou no clube pernambucano até o fim do ano seguinte, e em 1956 aceitou convite para treinar o rival Náutico, ficando lá também pouco mais de um ano, quando foi para o Botafogo de Ribeirão Preto.[2]
Ajudou o clube ribeirão-pretano a garantir vaga na fase decisiva do Campeonato Paulista de 1957, mas em seguida foi contratado pelo São Paulo, para exercer o cargo de auxiliar do técnico húngaro Béla Guttmann, ficando também responsável pelo time de amadores e o misto do clube[13]. Após essa passagem pelo Tricolor paulista, Otto ainda passou por Portuguesa,[8] Porto, de Portugal, Atlante, do México, e Millionarios, da Colômbia,[10] antes de chegar ao Barcelona.