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Personoid é um termo criado no conto Non Serviam (1971) por Stanislaw Lem, um escritor de ficção-científica polaco. Este conto também apresenta o termo personética para designar a ciência que estuda os personoids. Os personoids são uma abstração da mente humana. Eles podem ter um corpo virtual ou um corpo robótico e têm a capacidade de se adaptarem a qualquer corpo e a qualquer ambiente. Assim, eles podem interagir com o ambiente e com outras entidades nesse ambiente - nomeadamente com outros personoids e humanos.
Em informática, os personoids também são conhecidos como agentes autónomos inteligentes. Por definição, os personoids são uma abstracção semelhante à mente humana, incluindo emoções. Dada a sua semelhança com humanos são de grande interesse de estudo pelas ciências cognitivas e muitas das conclusões deduzidas do estudo dos personoids aplicam-se aos seres humanos e vice-versa.
As sociedades de personoids também podem desenvolver uma cultura. De acordo com N. Gessler, os personoids podem ser a base de estudo de culturas artificiais e de evolução de culturas.
Este conceito foi previamente apresentado em 1961 na colectânea de contos Viagens de Ijon Tichy (Editorial Caminho, 1987), também de Stanislaw Lem, num conto sobre o mesmo assunto mas sem mencionar a palavra personoid. Neste conto, o professor Corcoran tem cérebros electrónicos com consciência dentro de caixas e as caixas estão ligadas a um tambor que implementa um mundo artificial.