Philip Gourevitch | |
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Philip Gourevitch | |
Nascimento | 1961 (63 anos) Filadélfia, Estados Unidos |
Prémios | National Book Critics Circle Award (1998) |
Género literário | Romance, conto |
Philip Gourevitch (Filadélfia, 1961) é um jornalista e escritor estadunidense, colaborador da The New Yorker e ex-editor da The Paris Review. Seu livro mais recente é Procedimento Operacional Padrão (2008), sobre a Prisão de Abu Ghraib quando sob ocupação dos Estados Unidos. Ele se tornou conhecido pelo primeiro livro, Gostaríamos de Informá-lo que Amanhã Seremos Mortos Com Nossas Famílias (1998), que conta a história do Genocídio em Ruanda de 1994.
Philip se interessou pela Ruanda em 1994, conforme acompanhava notícias do genocídio. Frustrado por não entender o que acontecia lá de longe, começou a visitar o país em 1995, realizando um total de nove viagens pelos dois anos seguintes, tanto a Ruanda quanto a países vizinhos (Zaire (atual República Democrática do Congo), Burundi, Uganda, Tanzânia) para relatar o genocídio e suas consequências.[1]
Seu livro Gostaríamos de Informá-lo que Amanhã Seremos Mortos Com Nossas Famílias foi publicado em 1998, e venceu o National Book Critics Circle Award, o George Polk Book Award, o Los Angeles Times Book Award, o Cornelius Ryan Award da Overseas Press Club, o Helen Bernstein Award da New York Public Library, a PEN/Martha Albrand Award for First Nonfiction e, na Inglaterra, o The Guardian First Book Award.[2] O africanista René Lemarchand afirmou que o fato da "história de Ruanda ser conhecida hoje nos Estados Unidos se deve muito ao trabalho de Philip Gourevitch e Alison Des Forges.[3] Ele foi descrito pelo jornal britânico The Observer como "o principal escritor do mundo sobre a Ruanda".[1]