Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Brasão da PMERJ
País  Brasil
Estado  Rio de Janeiro
Corporação Polícia Militar
Subordinação Governador do Estado do Rio de Janeiro
Missão Polícia ostensiva e a preservação da ordem pública (Art. 144, § 5º CRFB/1988)
Sigla PMERJ
Criação 13 de maio de 1809 (215 anos)
Aniversários 13 de maio de 1809 e
14 de abril de 1835
Patrono Tiradentes
Marcha Canção do Policial Militar
Lema Servir e Proteger
Cores              azul, vermelho e amarelo (ouro)
Mascote Cão "Bruto"
História
Guerras/batalhas Dia do Fico e Rebelião da Divisão Auxiliadora (1822)
Revolta dos Mercenários (1828)
Rebelião de Miguel de Frias (1832)
Intentona do Barão de Büllow (1832)
Pacificação de Santa Catarina (1837)
Sabinada (1837-38)
Cabanagem (1835-40)
Guerra dos Farrapos (1839-45)
Revolução Liberal de 1842
Questão Christie (1862)
Guerra do Paraguai (1865-70)
Revolta do Quebra-Quilos (1872)
Revolta do Vintém (1879-80)
Proclamação da República
Revolta da Armada
Revolta da Vacina
Primavera de Sangue (1909)
Revolta dos 18 do Forte
Revolução de 1930
Revolução de 1932
Intentona Comunista (1935)
Golpe do Estado Novo (1937)
Levantes Integralistas (1938)
Força Expedicionária Brasileira (1942-45)
Golpe Militar de 1964
Condecorações Pavilhão Imperial, em 1842, por bravura em combate nas Revoltas Liberais
[1]

Medalha de Corrientes: Concedida pelo Governo Argentino ao 12º/44º CVP, por sua bravura na Guerra do Paraguai

Logística
Efetivo c.43 500 (2022)[2]
Comandos Intermediários 10
Unidades Operacionais/ Especiais 50
Unidades de Polícia Pacificadora 32
Insígnias
Estandarte da PMERJ
Comando
Secretário de Estado de Polícia Militar/Comandante-Geral Coronel PM Marcelo de Menezes Nogueira
Subsecretário Geral da Polícia Militar/Chefe do Estado-Maior Geral Coronel PM Luciano Carvalho de Souza
Sede
Guarnição Centro, Rio de Janeiro, RJ
Página oficial sepm.rj.gov.br

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) tem, por função primordial, o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, sendo uma das forças militares deste estado brasileiro.

Para fins de organização e emprego em situações de guerra, é uma força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, assim como suas coirmãs, e integra o "Sistema de Segurança Pública e Defesa Social" brasileiro. Está subordinada ao governo do estado do Rio de Janeiro como Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM). Seus integrantes são denominados militares estaduais (Artigo 42 da Constituição brasileira), assim como os membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

De acordo com dados do 9º Anuário de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em outubro de 2015, as forças policiais do Rio de Janeiro são as mais letais do Brasil.[3] Ao mesmo tempo, a Fundação Getulio Vargas classificou o Rio de Janeiro como o estado da federação onde mais morrem policiais.[4]

Período colonial

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No início do século XIX, como consequência da campanha Napoleônica de conquista do continente europeu, a Família Real portuguesa, juntamente com sua corte, decidem se mudar para o Brasil. Aqui chegando, a Corte instalou-se na cidade do Rio de Janeiro, iniciando a reorganização do Estado no dia 11 de março de 1808 com a nomeação de ministros.[carece de fontes?] A segurança pública, na época, era executada pelos chamados quadrilheiros, grupo formado pelo reino português para patrulhar as cidades e vilas daquele país, e que foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte, então com cerca de 60 000 pessoas, sendo mais da metade escravos.[5]

Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente, D. João VI criou a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte (DMGRP). A DMGRP inicialmente foi formada por 218 guardas e era composta por um Estado-Maior, 3 companhias de Infantaria e uma companhia de Cavalaria. Seu primeiro comandante foi José Maria Rebello de Andrade Vasconcellos e Souza, ex-capitão da Guarda portuguesa. O mais famoso dos seus comandantes, porém, foi o terceiro: um brasileiro nato, o major de Milícias Miguel Nunes Vidigal, que inclusive é citado no livro "Memórias de um Sargento de Milícias". A DMGRP usava armas e trajes idênticos aos da Guarda Real da Polícia de Lisboa. A Guarda Real de Polícia de Lisboa (força policial-militar criada pelo príncipe regente D. João em dezembro de 1801), era inspirada na Gendarmerie Nationale francesa.[5]

A Guarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na Independência do país. Em 25 de abril de 1821, dom João VI é forçado a retornar para Portugal. Porém, seu filho, o príncipe Dom Pedro, permanece no Brasil. As Cortes de Lisboa, que haviam obrigado o retorno de dom João VI, determinam o imediato retorno de dom Pedro para Portugal. As elites brasileiras, ante isto, promovem um abaixo assinado, cujo movimento entra para a história como Dia do Fico: em 9 de janeiro de 1822, a população é conclamada a dirigir-se a uma residência no centro do Rio de Janeiro e assinar um manifesto pela permanência de dom Pedro. Ante tal ato, o brigadeiro Jorge Avilez, comandante da Divisão Auxiliadora, força de ocupação portuguesa, determina que integrantes daquela força impeçam a realização do ato. Em represália, Miguel Nunes Vidigal determina que as tropas da Guarda Real da Polícia garantam o abaixo assinado e depois escoltem o manifesto até o Paço, para ser entregue ao Príncipe D. Pedro. Ao receber o manifesto, D. Pedro comovido anuncia a sua permanência no Brasil.[5]

A represália vem no dia seguinte, com a rebelião da Divisão Auxiliadora. Esta força, ocupa o Morro do Castelo e ameaça bombardear a cidade, caso dom Pedro não embarque imediatamente para Portugal. A reação se faz imediata: sob o comando do brigadeiro Xavier Curado, tropas fiéis ao príncipe e alinhadas com o desejo de independência, incluindo aí a GRP, reforçadas com populares armados, cercam a Divisão Auxiliadora. Inferiorizado em homens e munições e com pouca água, Avilez se rende, sendo ele e a suas tropas expulsas do país. Têm início as articulações políticas para tornar o Brasil um país independente, que produzem o seu resultado em 7 de setembro de 1822. A corporação, por aclamação popular, passa a se chamar de Guarda Imperial de Polícia, sendo porém negado a mesma a dignidade de ostentar o pavilhão imperial, ao que esta vai perdendo o prestígio que tivera nos tempos de D. João VI.[5]

Em 14 de junho de 1831, um levante de duas companhias da Corporação, em conjunto com o 26º Batalhão de Caçadores do Exército Imperial, traz grandes transtornos à ordem pública e se transforma numa séria ameaça política. Quatro dias depois, a Corporação é extinta, sendo recriada em 10 de outubro do mesmo ano, com o nome de Corpo de Guardas Municipais Permanentes, quando Dom Pedro I deixou seu filho Dom Pedro II encarregado dos destinos do país, comprovando que a instituição era indispensável à sociedade. Em 1832, assume o Comando da Corporação o recém-promovido Tenente Coronel Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias. É o primeiro comando militar do futuro Patrono do Exército. Durante sete anos - até 20 de dezembro de 1839, Caxias irá participar de diversas campanhas de repressão a rebeliões empregando os "Permanentes": Rebelião de Miguel de Frias[6] - nesta Caxias junta-se aos "Permanentes" voluntariamente, para logo após se tornar o seu primeiro subcomandante - e ainda: a intentona do Barão de Büllow, em 1832, a pacificação de Santa Catarina, em 1837, a ocupação da região de Paty do Alferes, quando da Rebelião de Manoel Congo, em 1838 - que marca a primeira vez em que forças policiais militares da capital imperial e da província do Rio de Janeiro atuaram em conjunto - e até da Revolta dos Farrapos, em 1839. Em 1842, ambas instituições voltarão a lutar juntas sob o comando de Caxias, compondo as tropas Imperiais que reprimem as Rebeliões Liberais de 1842 em São Paulo e Minas Gerais, onde o Corpo Municipal Permanente da Corte se destaca pela bravura, sendo condecorado com a Bandeira Imperial pelo Imperador D. Pedro II.[5]

João Nepomuceno Castrioto, primeiro Comandante-Geral da PMRJ.

Com a criação do Município Neutro (atual área do município do Rio de Janeiro) por meio do Ato Adicional de 12 de agosto de 1834, foi criada, em 14 de abril do ano seguinte, na província, outra força policial denominada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, por meio da lei provincial nº 16, promulgada pelo então presidente Dr. Joaquim José Rodrigues Torres com sede na cidade de Niterói (que havia sido designada como capital fluminense), responsável pela área atual do interior e da baixada do atual Estado do Rio de Janeiro, que recebeu a alcunha de "Treme-Terra", uma alusão a força e a coragem demonstrada pelos membros daquela Corporação. Seu primeiro comandante foi o capitão João Nepomuceno Castrioto. Por diversas vezes encontrou-se em combate lado-a-lado com sua coirmã do Município da Corte, com a qual, anos mais tarde, viria formar a atual PMERJ, como nas Revoltas Liberais de 1842, quando combateu nas províncias de Minas Gerais e São Paulo e contenção de revoltas de escravos entre outras insurreições armadas Brasil afora.[7]

Outro fato histórico que teve participação importante da Polícia Militar fluminense foi o conflito iniciado em 1865 contra o Paraguai. O Brasil formou com Uruguai e a Argentina a chamada Tríplice Aliança.[8]

Na época, como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os cerca de 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados "Corpos de Voluntários da Pátria". Em 10 de julho daquele ano, partiram 510 oficiais e praças do Quartel dos Barbonos da Corte, local onde hoje está o situado Quartel General da Polícia Militar. A este grupo, foi dado o nome de "31º Corpo de Voluntários da Pátria". Neste contexto surge o mascote da Corporação: o cão Bruto. Este animal era um cão de rua, que certo dia adentrou no Quartel dos Barbonos e virou mascote da tropa. Quando toda a Infantaria do Corpo seguiu para a Guerra do Paraguai, Bruto seguiu a tropa e embarcou junto com eles. Participou ativamente dos combates, e apesar de ferido, retornou com a tropa. Morreu no Rio de Janeiro, envenenado. Os praças da Corporação mandaram empalhar o seu corpo que está em exposição no Museu da Corporação, no Centro do Rio de Janeiro.[9]

Militares da PMERJ no Palácio Guanabara durante o Golpe Militar de 1964

Em 1960, a capital do país foi transferida para Brasília e o antigo Distrito Federal, onde se situava a cidade do Rio de Janeiro, se tornou o estado da Guanabara. A instituição, que naquele momento era denominada Polícia Militar do Distrito Federal, passou a ser chamada Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG).[8] No restante do estado, a corporação ganhou o nome de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro já no ano de 1947, porém com o acrônimo PMERJ. Em 1974, o Governo Federal decide reunir os dois estados através da Lei Complementar nº 20, que determinava a fusão do Rio de Janeiro e da Guanabara em 15 de março de 1975. Ainda segundo essa lei, a nova unidade da federação receberia o nome de Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, fundir-se-iam as duas Corporações policiais-militares. Surgiu então a corporação assim como a conhecemos hoje, com seu Quartel-General no antigo Quartel dos Barbonos, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.[8]

Os casos de confronto entre criminosos – em especial traficantes de drogas – e entre esses e policiais no estado do Rio de Janeiro tem números registrados bem acima restante dos demais estados brasileiros, mesmo aqueles com maior população. Em geral tais conflitos ocorrem em áreas onde há forte influência de alguma facção criminosa, cuja resistência armada às operações policiais para a prevenção ou repressão criminal termina por gerar tais mortes. Dentro desse contexto, estudos realizados apontam para uma grande letalidade policial, sendo que tal questão ainda aponta para uma grande vitimização policial, a qual em estudo realizado pela ONG Associação Beneficente Heróis do Rio de Janeiro, com base em dados da Polícia Militar, verificou que entre os anos de 1994-2018, 3 508 militares da PMERJ foram mortos, 15 881 foram feridos e 19 389 foram considerados como "baixas".[10] De acordo com dados do 9º Anuário de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em outubro de 2015, as forças policiais do Rio de Janeiro são as mais letais do Brasil. Em estimativas de 2014, a cada 100 mil habitantes do estado, 3,5 pessoas morreram por conta de algum tipo de intervenção policial. Os estados de Amapá (3,3), Alagoas (2,3), São Paulo (2,1) e Pará (1,9) aparecem na sequência.[11] Em 2015, 600 pessoas vítimas de homicídio decorrente de intervenção policial, especialmente em territórios de favelas e periferias.[3]

Viaturas policiais na Praia de Copacabana

A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que a polícia em geral mata cinco pessoas por dia no Brasil, em um cenário cujos principais alvos são homens jovens e negros.[3] Em 2008, a PMERJ chegou ser considerada a polícia mais letal do mundo, ao registrar 1 330 autos de resistência (quando o agente de segurança pública alega ter matado em confronto), número superior a todas as divisões policiais dos Estados Unidos (370 vítimas em ações policiais), da África do Sul (consideradas as mais violentas do mundo, com 681 vítimas) e da Argentina (288 mortes). Em relação a países europeus, duas pessoas foram mortas em confronto com a polícia da França em 2003, mesmo número registrado no Reino Unido, enquanto em Portugal apenas uma pessoa morreu no mesmo período.[12] Ao mesmo tempo, a Fundação Getulio Vargas classificou o Rio de Janeiro como o estado da federação onde mais morrem policiais.[4]

De acordo com a Pesquisa Nacional de Vitimização de 2013, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ao instituto Datafolha, a PMERJ também seria a polícia mais corrupta do país, sendo que do total de pessoas extorquidas por policiais militares no Brasil, 30,2% estariam no estado do Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, o estado tem mais vítimas desse crime do que todos os demais estados da Região Sudeste somados, inclusive São Paulo, que tem a maior população. A amostra da pesquisa foi de 78 mil pessoas e foi preparada desde 2010.[13] De acordo com uma pesquisa de 2014 feita pelo Instituto Gerp, a maior parcela dos cariocas (39%) identifica a corrupção como o principal problema da PMERJ. O excesso de violência é o quarto quesito apontado (8%), além da falta de treinamento (20%) e a remuneração (13%).[14] Em 29 de junho de 2017, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro iniciou uma megaoperação onde prendeu 96 policiais militares e 70 traficantes, entre outros criminosos, que integravam a corporação, como o recebimento de propina que rendia 1 milhão de reais por mês. A operação foi a maior da história em relação a casos de corrupção envolvendo policiais militares.[15][16][17]

Em julho de 2020, uma reportagem do UOL, feita com base na Lei de acesso à informação, afirmou que policiais da PM do Rio associavam manifestantes de oposição do governo a vandalismo, enquanto elogiavam bolsonaristas.[18] Ainda assim, há membros que se alinham ideologicamente com espectros políticos da esquerda, de acordo com o ex-comandante geral da organização Coronel Íbis Pereira, consultor do deputado federal pelo PSB Marcelo Freixo.[19]

Organização, comando e estrutura

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Mapa dos Comandos Intermediários e localização de suas sedes.

Com o intuito de descentralizar as ações do Comando-Geral da PMERJ existem comandos intermediários chamados de Comando de Policiamento de Área (CPA), que ficam responsáveis pela organização e mobilização do policiamento em cada região do estado do Rio de Janeiro, adaptando a ação da corporação às realidades locais.[20] A exceção a essa regra fica com o Comando de Policiamento Pacificador (CPP), que tem sob seu controle as Unidades de Polícia Pacificadora que policiam áreas carentes da capital do estado, o Comando de Policiamento Especializado (CPE), ao qual estão subordinados as unidades de policiamento especializado, o Comando de Operações Especiais (COE), ao qual se subordinam as unidades de operações especiais, e o Comando de Policiamento Ambiental (CPAm), responsável pela coordenação do policiamento nas unidades de proteção ambiental fluminenses.[20]

A partir de 2009, os Comandos de Policiamento de Áreas passaram a representar as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP), em conjunto com os Departamentos de Polícia de Área da PCERJ, sob as quais se organizam as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), com áreas que correspondem aos Batalhões de Polícia Militar. Essas estruturas visam a integração entre as companhias dos batalhões e as delegacias policiais, sendo que a área de atuação dessas formam as Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISP), cuja ideia é, ao fim, tornar mais eficiente o combate a criminalidade, com a integração operacional e administrativa entre as corporações policiais fluminenses, estabelecendo metas e premiações para aquelas que apresentem maior redução.[21]

Comandos Intermediários
1º CPA
2º CPA
3º CPA
4º CPA
5º CPA
6º CPA
7º CPA
CPP
CPE
COE
CPAm
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Mesquita
Niterói
Volta Redonda
Campos dos
Goytacazes
Teresópolis
Rio de Janeiro
Niterói
Rio de Janeiro
São Gonçalo

Batalhões e unidades especiais

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A PMERJ possui diversas unidades operacionais que fazem policiamento especializado e ostensivo ordinário, sendo estas últimas subdivididas em companhias, responsáveis por municípios, distritos ou bairros, de acordo com critérios populacionais, entre outros. A indicação abaixo refere-se à localização da sede dos batalhões e das companhias.[20]

Batalhões de área

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Estrutura Operacional

Policiamento comunitário (UPP)

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Ver artigo principal: Unidade de Polícia Pacificadora
Cerimônia de troca de comando de 25 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) das 34 unidades implantadas desde 2008.
Veículo blindado da PMERJ em operação no Complexo do Alemão.
Policial do BOPE

Unidades especializadas

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Policial do Batalhão de Choque se preparando para agir em manifestação.

Subordinadas ao Comando de Operações Especiais (COE):

Subordinadas ao Comando de Policiamento Especializado (CPE):

  • Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv)
  • Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE)
  • Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur)
  • Regimento de Polícia Montada (RPMont)
  • Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECoM)
  • Batalhão Especializado em Policiamento de Estádios (BEPE)
  • Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer)

Subordinadas ao Comando de Policiamento Ambiental (CPAm):

Unidades correicionais

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  • Unidade Prisional - UP
  • Centro de Criminalística - CCrim
  • 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 1ª DPJM (Zonas Central, Norte e Sul do Rio de Janeiro)
  • 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 2ª DPJM (Zona Oeste do Rio de Janeiro)
  • 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 3ª DPJM (Baixada Fluminense)
  • 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 4ª DPJM (Grande Niterói e Região dos Lagos)
  • 5ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 5ª DPJM (Sul Fluminense e Centro Sul Fluminense)
  • 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 6ª DPJM (Norte e Noroeste Fluminense)
  • 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 7ª DPJM (Serra Fluminense)
  • 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar - 8ª DPJM (Investigações Especiais)

Armamentos e equipamentos

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Equipamento Tipo Origem Nota Foto
Mq M968 MosqueFAL Fuzil de ação de ferrolho  Brasil Padrão; Treinamento básico e cerimonial
FN FAL Fuzil de assalto  Bélgica Padrão
ParaFAL Fuzil de assalto  Bélgica/ Brasil Padrão
IMBEL IA2 Carabina de assalto  Brasil Padrão
Taurus T4 Carabina de assalto  Brasil Padrão
FN Minimi Metralhadora  Bélgica BOPE
H&K PSG1 Fuzil de precisão  Alemanha BOPE
M16A2 Fuzil de assalto  Estados Unidos BPChq e BOPE

AR-10A4 Fuzil de assalto  Estados Unidos BOPE
IMBEL MD2 Fuzil de assalto  Brasil BAC e BOPE
M4 Carabina de assalto  Estados Unidos Padrão
AR15 Fuzil  Estados Unidos Padrão
IWI Arad Fuzil  Israel Padrão

Taurus CTT-40 Carabina  Brasil Padrão
Remington Model 1100 Escopeta  Estados Unidos BPChq
Pump CBC shotgun Escopeta  Brasil Padrão
Mossberg 500 Escopeta  Estados Unidos BPChq e BOPE
Benelli M3 A1 Escopeta  Itália Padrão
H&K MP5 Sub-metralhadora  Alemanha BOPE
FN P90 Sub-metralhadora  Bélgica BOPE
Taurus MT12 Sub-metralhadora  Brasil em desuso
TAURUS FAMAE in .40 Sub-metralhadora  Brasil BPChq
Glock G22 Pistola  Áustria Padrão
Beretta APX Pistola  Itália Padrão
Taurus PT 100 Pistola  Brasil Padrão
Taurus PT 840 Pistola  Brasil Padrão
Taurus Model 82 Revólver  Brasil Treinamento básico.
Pistola Taser Arma não letal  Brasil Padrão[22]
Granada explosiva com gás pimenta Arma não letal  Brasil Choque
Spray de pimenta Arma não letal  Brasil Padrão[22]
Gás lacrimogêneo Arma não letal  Brasil Choque
Montadora Modelo Tipo Uso Foto Ref
Carros e picapes
Chevrolet Onix Rádio patrulha Operação Segurança Presente [23]
Ford Ka+ Rádio patrulha Padrão [24]
Ranger Patrulhamento tático Padrão (inclui semiblindados) [25][26]
Mitsubishi L200 Rádio patrulha e tático Padrão (semiblindado) [26][27]
Nissan Frontier Patrulhamento especializado Padrão, BOPE, BPChq, BPRv, BPVE e UPP [28]
Versa Rádio patrulha Padrão [29][30]
Peugeot 208 Rádio patrulha Operação Segurança Presente [31]
Renault Duster Rádio patrulha Padrão (semiblindado) [32][26]
Toyota Corolla Rádio patrulha Padrão [33]
Hilux Rádio patrulha e tático Padrão, BPRv, BPVE, RECOM e UPP [33]
SW4 Patrulhamento tático RECOM, BPChq e Batalhão de Ações com Cães (inclui semiblindados) [32]
Volkswagen Amarok Patrulhamento especializado BPChq
Gol Rádio patrulha Operação Segurança Presente [34]
Motos e quadriciclos
Honda CB600 Moto tática de patrulhamento Grupamento Tático de Motociclistas (GTM-BPChq)
XRE 300 Moto patrulha Padrão [35][36]
Triumph Tiger 800 Moto patrulha BPChq
Yamaha XT660 Moto patrulha Padrão e BPChq
CFMoto 450L Quadriciclo patrulha Padrão (praia) [37]
Especiais
Combat Armor Defense Zeus VBTP Padrão [38]
Turq VBTP de resgate GESAR [39]
Engesa Urutu E-11 VBTP BOPE [40]
Fiat Ducato Posto móvel Padrão e UPP
Ford Cargo 815 Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) BPChq, BOPE e padrão
Iveco Daily Viatura de transporte tático BOPE
Paramount Group Maverick VBTP BPChq e BOPE [41]
Renault Master Viatura de transporte tático BPChq
Volkswagen Cargo 1722 VBTP BPChq, BOPE e unidades da Região Metropolitana
Constellation Viatura antidistúrbio BPChq
- Steel Force Viatura blindada antidistúrbio BPChq
 Nota: Para ver sobre o veículo blindado de transporte de pessoal da PMERJ, veja Caveirão.

Todas as aeronaves da PMERJ estão empregadas no Grupamento Aeromóvel.[42]

Modelo Tipo Versão Quantidade Foto Notas
Schweizer 300 Treinamento Schweizer 300 CBi 1 Designado Fênix 06 (PR-LEI)
HB-350 Rádio Patrulha Aérea HB-350B3 3
  • Designados Fênix 01 (PP-EPN), 02 (PP-EMA) e 07 (PP-OPE)
  • Fênix 03 (PR-EPM) foi derrubado por narcotraficantes durante operação policial no Morro dos Macacos em Vila Isabel, cidade do Rio de Janeiro, em 2009[43]. Fênix 04 (PR-IDR) sofreu uma queda em novembro de 2016 devido a "perda de efetividade do rotor de cauda"[44]. Fênix 08 (PP-ECF) caiu na Baía de Guanabara em circunstâncias desconhecidas no dia 14 de janeiro de 2019;[45] a Aeronáutica investigou o ocorrido.[46]
Bell Huey II Operações Especiais e transporte de tropa. Huey II 1 Designado Fênix 05 (PR-COE)
Eurocopter EC 145 Rádio Patrulha Aérea/Socorro EC145 1 Designado Fênix 09 (PR-PMR)

Referências

  1. História da Polícia Militar do Districto Federal, Vol I (1809-1889), pag 190
  2. «Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022» (PDF). Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública (16): 462, 512, 513. 2022. ISSN 1983-7364. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  3. a b c Thiago de Araújo (5 de abril de 2016). Revista Exame, ed. «Polícia mais violenta do Brasil mata sete pessoas em 2 dias» 
  4. a b Werneck, Antônio (23 de março de 2017). «Violência em números: Rio é o estado onde morrem mais policiais». O Globo 
  5. a b c d e História da polícia do Rio de Janeiro: aspectos da cidade e da vida carioca: 1565-1831 / Mello Barreto Filho e Hermeto Lima.
  6. História da Polícia Militar do Districto Federal, Vol 1 (1809-1889) pág. 127/128
  7. História da Polícia Militar do Districto Federal, Vol. 1 (1809-1889) pág. 128
  8. a b c Wanderley Preite Sobrinho (7 de março de 2008). «Dom João cria Polícia Militar um ano depois de chegar ao Rio». Consultado em 10 de janeiro de 2022 
  9. Matias Maxx (18 de setembro de 2014). «Armas, Fardas, e um Cachorro Empalhado no Museu da PMERJ» Revista Vice ed. Consultado em 10 de janeiro de 2022 
  10. Fábio da Rocha Bastos Cajueiro (5 de janeiro de 2022). ABHRJ, ed. «I Simpósio Nacional de Vitimização Policial» (PDF) 
  11. UOL, ed. (1 de dezembro de 2015). «Rio de Janeiro tem a polícia mais letal do país». Consultado em 5 de abril de 2016 
  12. O Estado de S. Paulo, ed. (9 de julho de 2008). «Polícia do Rio de Janeiro é a que mais mata no mundo». Consultado em 5 de abril de 2016 
  13. Extra, ed. (6 de abril de 2013). «Polícia Militar do Rio é a mais corrupta do país, mostra pesquisa». Consultado em 6 de abril de 2016 
  14. Jornal O Dia, ed. (26 de maio de 2014). «Cariocas apontam corrupção como o maior problema da Polícia Militar». Consultado em 6 de abril de 2015 
  15. Cruz, Adriana; Magalhães, Maria Inez (29 de junho de 2017). «Polícia realiza megaoperação para prender 96 PMs». O Dia. Consultado em 29 de junho de 2017 
  16. Freire, Felipe; Leitão, Leslie; Satriano, Nicolás (29 de junho de 2017). «Polícia Civil do RJ deflagra megaoperação para prender 96 PMs e 70 traficantes». G1. Consultado em 29 de junho de 2017 
  17. «Megaoperação no Rio tenta prender 95 PMs suspeitos de corrupção». UOL. 29 de junho de 2017. Consultado em 29 de junho de 2017 
  18. «PM do Rio associa partidos de oposição a vandalismo e elogia bolsonaristas em atos». UOL, RIO. Consultado em 12 de julho de 2020 
  19. Outras Mídias, ed. (26 de julho de 2017). «Cariocas apontam corrupção como o maior problema da Polícia Militar». Consultado em 5 de janeiro de 2021 
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  • História da Polícia Militar do Districto Federal Vol I (1809 a 1889)
  • História da Polícia Militar do Districto Federal Vol II (1890 a 1919)
  • História da Polícia Militar do Districto Federal Vol III (1920 a 1930)
  • Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro: Resumo Histórico - 1988
  • História da polícia do Rio de Janeiro - aspectos da cidade e da vida carioca: 1565-1831 / Mello Barreto Filho e Hermeto Lima

Ligações externas

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