O propulsor é um equipamento que, feita em sua maior parte por materiais metálicos, é usado mormente em veículos de locomoção, para gerar o seu empuxo. Como exemplo geral, temos embarcações, aviões, helicópteros e foguetes.
Este empuxo é cometido pelo propulsor mediante fontes de energia, que participam do processo de combustão ou transformação química. Este é obtido conforme a terceira lei de Newton, pela diferença da quantidade de movimento aliada ao fluxo de entidades químicas e físicas energizadas (materia, ondas, íons ou campos magnéticos) que passam pelo propulsor. Por meio do Efeito Joule
Construtivamente são compostos de um cubo (conectado ao eixo propulsor) ao qual um core (núcleo) é encarregado de gerar energia propulsora.
Cada pá é construída como uma composição de perfis de aerofólio. Eles variam em passo, corda e espessura ao longo do raio embora costumem ter o mesmo desenho básico. Um perfil bastante comum usado no meio naval é o NACA66, por apresentar boas características com relação à cavitação.
Assim o empuxo em uma segunda análise é fornecido por efeito aerodinâmico. Tal como nos perfis de asa, o fluido ao passar pelo perfil é acelerado na parte "superior" dele, criando assim uma diferença de pressão entre a parte superior e inferior, conforme pode-se previsto pelo Teorema de Bernoulli. Essa diferença de pressão multiplicada pela área e projetada na direção do escoamento fornece o empuxo. E a parcela projetada vetorialmente na direção tangencial ao raio, fornece o torque necessário.