Protestos no Paraguai em 2017 | |||||||||
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O presidente Horacio Cartes | |||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||
Partido Colorado | Partido Liberal Radical Autêntico e manifestantes | ||||||||
Líderes | |||||||||
Horacio Cartes | Roberto Acevedo | ||||||||
Baixas | |||||||||
1 morte 30 feridos[3] 211 detidos[4] |
Os Protestos no Paraguai em 2017 foram uma série de manifestações ocorridas no país que teve início em 31 de março. Durante os protestos, o Congresso foi incendiado por manifestantes. As manifestações ocorreram após 25 senadores aprovarem uma emenda constitucional que permitiria ao atual presidente do país, Horacio Cartes, concorrer à reeleição em 2018, possibilidade vedada atualmente pela Constituição paraguaia. A emenda foi descrita pela oposição como "um golpe".[5][6]
Vários políticos e jornalistas, bem como a polícia e manifestantes, foram feridos, incluindo o deputado da oposição Edgar Acosta, que teve de ser submetido a cirurgia após ser atingido por vários disparos de bala de borracha no rosto, informou o jornal paraguaio ABC Color.[7] O líder da Juventude Liberal, Rodrigo Quintana, foi morto após ser baleado em uma invasão policial à sede do Partido Liberal Radical Autêntico, em Assunção.[4][8]
A Constituição de 1992 limita o Presidente do Paraguai a um único mandato de cinco anos. A emenda proposta permitiria que os presidentes e vice-presidentes do país pudessem concorrer a um segundo mandato, de forma contínua ou alternada. Em agosto de 2016, o Parlamento Paraguaio já havia recusado uma proposta similar para permitir a reeleição.[5]