Que Bom Te Ver Viva

Que Bom Te Ver Viva
Que Bom Te Ver Viva
Pôster do filme.
 Brasil
1989 •  100 min 
Gênero documentário
drama
Direção Lúcia Murat
Produção Kátia Cop
Maria Helena Nascimento
Produção executiva Lúcia Murat
Roteiro Lúcia Murat
Elenco Irene Ravache
Música Fernando Moura
Diretor de fotografia Walter Carvalho
Sonoplastia Heron Alencar
Figurino Beatriz Salgado
Edição Vera Freire
Lançamento Canadá 8 de setembro de 1989
Idioma português

Que Bom Te Ver Viva é um filme dramático em formato de documentário brasileiro de 1989. Dirigido pela cineasta Lúcia Murat, o filme é protagonizado por Irene Ravache em uma personagem anônima e retrata a situação da tortura vivida durante a Ditadura militar no Brasil.[1]

Pela atuação no filme, Irene Ravache foi laureada com os principais prêmios do cinema brasileiro, o Troféu Candango de Melhor Atriz do Festival de Brasília, o Troféu APCA e o prêmio do Festival Sesc Melhores Filmes.[2]

Murat, que foi torturada no período da ditadura militar, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver. São sete depoimentos gravados e um oitavo de uma vítima anônima que não quis se identificar.[3][4]

Paralelamente as personagens reais, que são diferenciadas da ficção pelas formas de filmagem, Irene Ravache interpreta uma personagem anônima que delira e fantasia em um monólogo.[5][6]

Lúcia Murat, diretora do filme, em fevereiro de 2014. Imagem da TV Brasil.
  • Irene Ravache como a personagem anônima.
  • Criméia Schmidt Almeida, Maria Luiza Garcia Rosa, Estrela Bohadana, Regina Toscano, Jesse Jane, Rosalina Santa Cruz e Maria do Carmo Brito como as personagens reais.[7]

Prêmios e indicações

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Festival de Brasília (1989)[8]

  • Melhor filme pelo júri, pelo júri popular e pela crítica
  • Melhor montagem para Vera Freire
  • Melhor atriz para Irene Ravache
  • Melhor fotografia para Walter Carvalho
  • Prêmio especial do Júri para Roberto Leite

Festival Internacional do Rio (1989)

  • Prêmio especial do júri
  • Prêmio Samburá

Festival de Havana (1989)

  • Prêmio Coral
  • Melhor filme da OCIC
  • Melhor filme da Associação de atores

Golden Metais (1990)

  • Melhor atriz de cinema para Irene Ravache

Festival Sesc Melhores Filmes (1989)

  • Melhor atriz para Irene Ravache

Menção Margarida de Prata da CNBB (1989)[9]

Yamagata International Documentary Film Festival (1991)[10]

  • Competiu na categoria Internacional

Associação Paulista de Críticos de Arte (1990)[11]

  • Melhor atriz para Irene Ravache

Referências

  1. «Entrevista com a cineasta Lúcia Murat». Revista Época. 2015. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  2. Cinemateca Brasileira
  3. Calegari, Lizandro Carlos (10 de julho de 2013). «Testemunho, trauma e identidade em Que bom te ver viva, de Lúcia Murat». Amerika. doi:10.4000/amerika.4054. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  4. BEZERRA, Kátia da Costa. Que bom te ver viva: vozes femininas reivindicando uma outra história. Estud. Lit. Bras. Contemp., Brasília, n. 43, p. 35-48, Junho de 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182014000100003&lng=en&nrm=iso. Acessado em 29 de agosto de 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S2316-40182014000100003.
  5. «Quem bom te ver viva». Taiga Filmes. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  6. «Que bom te ver viva». Memórias da Ditadura. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  7. «Que Bom Te Ver Viva». Cinemateca Nacional. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  8. «Brazilia Festival of Brazilian Cinema». IMDb. Consultado em 25 de setembro de 2022 
  9. «Silver Daisy Awards, Brazil». IMDb. Consultado em 25 de setembro de 2022 
  10. «YIDFF '91 Screening List». YIDFF Official Site. Consultado em 25 de setembro de 2022 
  11. «São Paulo Association of Art Critics Awards». IMDb. Consultado em 25 de setembro de 2022 

Ligações externas

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