O A1B é um reator nuclear destinado a ser usado por porta-aviões desenvolvidos pela Marinha dos Estados Unidos. Ele é usado na Classe Gerald R. Ford de porta-aviões para fornecer energia elétrica e propulsão.
A planta do reator A1B foi desenvolvida para o novo Gerald R. Ford para substituir aqueles utilizados em seus predecessores, a Classe Nimitz de super porta-aviões. O A1B oferece tecnologia mais avançada e adaptável do que as tecnologias de reatores anteriores.
A nomeação de reatores é baseada no tipo, geração e o fabricante. O tipo de reator é para uso em um porta-aviões. A Bechtel Corporation projetou os novos reatores. Eles têm providenciado assistência para o governo dos Estados Unidos para as usinas nucleares terrestres e eles têm " executado serviços de engenharia e/ou construção em mais de 80% das usinas nucleares nos Estados Unidos."[1] Este é o primeiro reator de que eles produziram para operações navais para os Estados Unidos. Estas circunstâncias levaram à nomeação do reator.[2]
Os reatores A4W têm sido a principal fonte de energia para o antecessor da Classe Gerald R. Ford, a Classe Nimitz. Estes A4W fornecem propulsão e eletricidade para os porta-aviões Nimitz, mas tem sido alvos de críticas pelo seu maior problema,a capacidade de geração de energia elétrica.[3] Esses reatores tem geração de energia elétrica limitada, que é necessária para alimentar componentes elétricos modernos. O A1B fornece maior capacidade de geração elétrica, inclusive de grande capacidade não utilizada visando capacidades futuras.
Porta-aviões contêm reatores nucleares, que fornecem todo a propulsão e energia elétrica do navio pela fissão do urânio enriquecido para produzir calor e converter a água em vapor para a alimentação de turbinas de vapor. Este processo é basicamente o mesmo de reatores nucleares comerciais em terra, embora os reatores navais possuam várias diferenças, como serem bem menores. O aumento da capacidade de geração elétrica permitirá a eliminação de serviço catapulta com vapor no navio, reduzindo o tamanho da tripulação para a manutenção.[4] Dois reatores A1B fornecerão energia para os navio. Catapultas elétricas para lançar as aeronaves irão liberar a ala aérea de limitações dos reatores na produção de vapor que anteriormente era utilizado para propulsionar as catapultas.
A potência total do A1B é uma informação classificada, mas a geração de energia elétrica é 3 vezes maior do que é gerado pelos reatores A4W sendo utilizados nos Nimitz.[5] Estima-se que o total de energia térmica produzida pelo A1B tenha um aumento de 25% sobre a do A4W, i.e. cerca de 700 MW.[6] A melhoria de eficiência total das plantas espera fornecer mais potência tanto para propulsão como para os sistemas elétricos.
Além de melhorias para os processos de alimentação, o A1B reator tem outras vantagens perceptíveis. Comparado com o A4W, o A1B é menor e pesa menos. Também espera-se que a interface com o operador seja melhorada.