Rebelião Somali (1986–1992) | |||
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Data | 1986 — 1992 | ||
Local | Somália | ||
Desfecho | Colapso da República Democrática Somali em 1991, inicio da Guerra Civil Somali | ||
Beligerantes | |||
Comandantes | |||
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A Rebelião Somali ocorreu na Somália de 1986 a 1992, culminou na queda do regime de Siad Barre e deu início à Guerra Civil Somali.
A Rebelião Somali teve início quando Siad Barre começou a atacar grupos dissidentes baseados em clãs, contrários ao seu governo, com suas forças especiais, os "Boinas Vermelhas" (Duub Cas). Os dissidentes foram se tornando mais poderosos quase uma década depois da mudança abrupta de lealdade somali da União Soviética para os Estados Unidos e da desastrosa Guerra de Ogaden de 1977 a 1978. [1]
Quando Barre foi ferido em um acidente automobilístico em 23 de maio de 1986, rivais dentro do próprio governo e grupos de oposição se tornaram mais ousados e entraram em conflito aberto. A fuga de Siad Barre da capital, em 26 de janeiro de 1991, marcou uma mudança distinta no conflito. Daquela data até abril de 1992, os combates continuaram até a chegada das missões da ONU à Somália (UNOSOM I e UNOSOM II).
A rebelião é dividida em duas fases distintas:
Em 1991, o Movimento Nacional Somali declarou a parte noroeste do país independente. Embora internacionalmente reconhecida como uma região autônoma da Somália, a Somalilândia, assim como a vizinha Puntlândia, permaneceu relativamente pacífica. [2]